Adversários nas eleições municipais de 2012, o prefeito Gustavo Fruet (PDT) e o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior (PSC), se sentaram frente a frente na última terça-feira, em Brasília, durante a apresentação dos projetos de mobilidade urbana para Curitiba e região metropolitana que podem entrar no pacote de R$ 50 bilhões do governo federal para o setor. O comportamento de ambos foi bem mais cordial que nos tempos de campanha, quando a discussão sobre mobilidade ajudou a polarizar as candidaturas.
Durante a reunião, Fruet apresentou uma estimativa de que os custos do metrô chegariam a R$ 3,4 bilhões, R$ 1,1 bilhão a mais que orçamento feito durante a gestão Luciano Ducci (PSB). Não houve estranhamento. Na sexta-feira, a prefeitura pediu mais R$ 2,1 bilhão ao governo federal para executar a obra. A participação inicialmente prevista para a União, a fundo perdido, era de apenas R$ 1 bilhão.
Na volta das equipes da administração municipal e estadual a Curitiba, após a reunião no Ministério do Planejamento, Fruet e o secretário estadual de Planejamento, Fábio Scatolin, foram convidados de última hora para viajar no avião do governo do estado. Ambos declinaram e preferiram seguir com avião de carreira.
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