A pesquisa Datafolha divulgada ontem mantém o cenário de estagnação nas eleições em Curitiba. Ratinho Jr. (PSC), com 32%, e Luciano Ducci (PSB), com 25%, parecem ter entrado em uma zona de conforto preparatória para o segundo turno. Ainda há chances para Gustavo Fruet (PDT), com 17%, mas que dependem de um empurrão extra.
De onde sairia esse último gás faltando nove dias para a eleição? De alguma mensagem de apoio explícita de Dilma Rousseff. Um dia antes do Datafolha, a pesquisa CNI/Ibope sobre a aprovação da presidente bateu um novo recorde, subindo de 59%, em julho, para 62% em setembro.
É fácil de explicar esses números. Dilma anunciou uma porção de medidas que afetam o bolso das pessoas. As principais são as reduções de tarifas bancárias e a diminuição da conta de luz.
Fruet pode ter lá seus problemas em assimilar o apoio explícito de Lula, mas com Dilma não há restrições. Se em Lula as denúncias de corrupção não grudam, a presidente parece ter uma capa protetora contra os problemas petistas.
Em resumo, sabe-se lá o porquê, mas a maioria das pessoas vê as coisas da seguinte maneira: Dilma é Dilma, o PT é o PT.
Só há uma parte complicada nessa história. Ela não deu qualquer demonstração de que vai entrar na campanha de Fruet. Para o apoio colar, era necessário pelo menos que ela aparecesse na televisão ao lado de Fruet listando uma série de maravilhas da parceria para a população.
Nessa altura do campeonato, está cada vez mais difícil acreditar que isso vai acontecer. Falta tempo para produzir o encontro. E, ao que parece, vontade da presidente.
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Metodologia
A pesquisa Datafolha foi encomendada pela Folha de S. Paulo e pela RPCTV. Foram ouvidos 1,2 mil eleitores entre os dias 25 e 26 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais. O registro da pesquisa no TRE tem o número 326/2012.
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