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Sotaque curitibano em Brasília

Muitos comentários desceram a lenha no texto “Como Gleisi virou braço direito de Dilma”, quando me referi à aversão em Brasília ao sotaque curitibano da ministra da Casa Civil.

Achei engraçado porque eu tenho o mesmo sotaque. E tenho um monte de histórias sobre isso.

Quando cheguei de Curitiba para ser correspondente em Brasília, em abril de 2007, percebi que estava enfrentando alguns problemas ao pedir informações por telefone nas assessorias dos ministérios.

Depois de algum tempo, entendi que alguns atendentes simplesmente não entendiam o que eu falava. Cheguei à conclusão que era por causa da maneira como os curitibanos pronunciam o “r” e o “e”, assim como alguns maneirismos como o uso constante do “daí”.

Foi então que resolvi me policiar e, além de falar devagar, como se estivesse me comunicando como uma criança de cinco anos, procuro não arrastar o “r” e o “e”. Funcionou.

Isso não é uma generalização ou um julgamento de valor, apenas uma constatação. Acontece algo similar, por exemplo, com os vizinhos catarinenses.

Na verdade, o que ocorre é que muita gente tem é má vontade para entender os outros.

E que, apesar disso, o português continua sendo a língua de todos os brasileiros.

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Quem quer saber mais sobre as origens do sotaque curitibano precisa ler este texto do jornalista Aroldo Murá. Aliás, muito obrigado ao professor Aroldo pela citação na coluna.

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