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Uma carta de Suplicy para Obama

Agência Senado
Suplicy: um cara sensual.

Barack Obama ainda não se elegeu, mas já tem um conselheiro brasileiro. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) enviou no mês passado ao democrata uma carta com sugestões sobre a Guerra do Iraque e a implantação do programa Renda Mínima, de autoria do petista, no país árabe. “Foi algo de senador para senador”, explica o brasileiro.

Suplicy passou dois dias em Bagdá (16 e 17 de janeiro) e deu palestras sobre o projeto. A idéia é fornecer bolsas de auxílio às famílias de baixa renda com dependentes legais até 15 anos que estejam matriculados na escola. Segundo ele, a implantação pode ocorrer de maneira similar a uma política já adotada nos Estados Unidos.

No Alasca – terra da candidata a vice-presidente pelo Partido Republicano, Sarah Palin – o governo doa parte dos royalties de exploração de petróleo da região aos habitantes que moram na região há mais de um ano. “Ainda hoje (quarta-feira) conversei com o assessor do embaixador norte-americano, Clifford Sobel, e ele me disse que remeteu a carta ao senador Obama.” O petista acredita que a criação de um fundo apenas do setor petrolífero norte-americano pode beneficiar os 30 milhões de iraquianos.

Suplicy também escreveu detalhes da viagem ao Iraque. Na ocasião, o senador se disse impressionado com a segurança. Durante todos os deslocamentos pelo país, ele precisou usar colete à prova de balas e capacete militar. No jantar de encerramento da visita, o senador cantou para as autoridades “Blowin’n in the Wind”, de Bob Dylan.

Para Suplicy, a eleição de Obama será um marco para a história política mundial. “É uma pessoa que contribuirá para que o planeta possa chegar a um novo grau de civilização.” Ele também elogiou as referências do democrata ao líder negro Martin Luther King e a postura contra a guerra.

O petista acredita que a vitória de Obama será benéfica para a América Latina. “Quando ele discursou na frente do portão de Brandemburgo, em Berlim, falou que o mundo precisava derrubar os muros que separavam ricos dos pobres. Espero que ele derrube o muro que separa os Estados Unidos do México e do restante da América Latina.”

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