Nicolás Maduro. Crédito: Agência EFE| Foto:
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Toda criança (pelo menos da minha geração) sacaneou em algum momento a musiquinha de Natal com a história de que o papel higiênico está caro pra chuchu. Pois bem, a situação financeira de quase todo mundo no Brasil melhorou e hoje brincar com a falta do item já não tem mais o apelo de antigamente.

Meses atrás, o mundo ficou chocado com a escassez de papel higiênico na Venezuela. Em maio, a notícia era de filas quilométricas nos mercados para garantir um estoque do material. Em setembro, em mais uma bolivarianice, o governo ordenou a ocupação temporária de uma fábrica privada de papel higiênico.

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Por que falta papel na Venezuela? Segundo o presidente do Instituto Nacional de Estatística da Venezuela, Elias Eljuri, porque o povo passou a se alimentar melhor depois dos avanços sociais começados pelo falecido Hugo Chávez.

Tanta alegria culminou no recém-criado Vice-Ministério para a Suprema Felicidade do Povo Venezuelano. E, na sexta-feira passada, no decreto que antecipou o Natal para 1º de novembro.

“O Natal antecipado é a melhor vacina para aqueles que querem inventar tumulto e violência. Aqueles que andam amargurados por aí terão uma canção natalina para alegrar a alma”, justificou o atual presidente, Nicolas Maduro.

Se tem uma coisa que é realmente triste é felicidade decretada pelo governo.