Elias de Souza Aguiar, de 50 anos, virou atração turística em Rostov, na Rússia, local da estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo 2018. Ele não passa despercebido por onde passa. A razão? Uma bicicleta de três metros de altura por três de comprimento que ele carrega consigo.
O paranaense de Matelândia começou a construir bicicletas “estranhas e raras” – como ele gosta de dizer – quando tinha apenas 14 anos. Com as ‘magrelas’ exóticas, montou um show de acrobacias e passou a rodar o mundo.
O primeiro Mundial em que esteve presente foi o de 1986, no México. Nesta Copa, conheceu a esposa em uma situação bem inusitada.
“Estava me apresentando lá e uma mexicana subiu na bicicleta. Um carro atropelou a gente e ela quebrou um pé. Fiquei cuidando dela por duas semanas. Nos apaixonamos e nos casamos. Foi amor à primeira caída”, diverte-se contando.
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Desde então, ele não perdeu mais nenhuma Copa, sempre acompanhado da bicicleta. A partir da Copa de 1994, o filho Elias Júnior passou a ser também um companheiro de jornada.
A bicicleta que está na Rússia foi produzida por ele na Argentina há três meses. Problemas para trazer todo o aparato para o leste europeu? Tudo muito tranquilo, garante ele.
“A bicicleta é desmontável. Separamos as peças em três pacotes, colocamos no avião e aqui armamos novamente”, explica com naturalidade.
A rotina vai continuar durante as próximas semanas e a expectativa é testemunhar a conquista do hexa na final em Moscou, no dia 15 de julho.
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