Brasil e México se enfrentam nesta segunda (2), às 11h, em Samara, pelas oitavas de final da Copa do Mundo 2018. Os dois países compartilham a paixão pelo futebol, mas também pelas novelas. Por isso, comparamos alguns dos protagonistas da partida com personagens da clássica dramaturgia latina. Confira!
Neymar –> Maria do Bairro
Maria do Bairro, a catadora acolhida por uma família rica, é o símbolo do clássico dramalhão mexicano. A vida dela é sempre marcada por intensas reviravoltas, muito inimigos e amigos, equilíbrio e descontrole, choro e sorrisos. Lembrou de alguém dentro de campo? Você pode esperar tudo de Neymar, o grande protagonista de Brasil x México: arrancadas, dribles geniais, assistências e gols, mas também momentos de tensão, reclamação com arbitragem e lágrimas, como vimos contra a Costa Rica, no segundo jogo brasileiro na Copa 2018. No capítulo desta segunda-feira (2), é lógico que esperamos um final feliz com o camisa 10 brilhando.
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Philippe Coutinho –> Chapolin Colorado
“Oh! E agora quem poderá me defender?”. Na Copa 2018, o principal responsável por socorrer a seleção brasileira é Philippe Coutinho. Tal qual (ou bem melhor do que) o Chapolin, o talentoso meia do Barcelona tem solucionado os problemas nos momentos mais difíceis. Abriu o placar contra a Suíça na estreia. Diante da Costa Rica, marcou o primeiro gol que aliviou o sufoco nos acréscimos do segundo tempo. Já contra a Sérvia, descolou um lançamento perfeito para o gol de Paulinho quando o jogo estava 0 a 0. Não contavam com sua astúcia Coutinho! Que os lances decisivos se repitam em Brasil x México.
Tite –> Professora Helena
A professora Helena, de Carrossel, é uma referência na Escola Mundial. Carinhosa, paciente e dedicada, é amada por seus alunos. O professor Tite também é praticamente uma unanimidade. Resgatou os alunos que estavam prestes a reprovar nas Eliminatórias e deixou todos com o boletim recheado de boas notas – o aproveitamento dele à frente da seleção brasileira é de quase 90%. É admirado pelos atletas e pela torcida. O duelo contra o México é mais uma dura prova no caminho rumo à ‘formatura do hexa’.
Alisson –> Carlos Daniel Bracho
Carlos Daniel, de “A Usurpadora” é o clássico galã das tramas mexicanas. O ator que o interpretou, Fernando Colunga, também se consagrou em “Maria do Bairro” como Luís Fernando. E é lógico que o papel de galã de nossa novela Brasil x México fica com Alisson, apesar de não ter aquele nome composto típico dos mocinhos. O goleiro arranca suspiros de muitos torcedores, mas está longe de ser só um rostinho bonito. O jogador vem da melhor temporada da carreira atuando pela Roma e, após o Mundial, deve se transferir para algum gigante europeu. O Real Madrid é um dos clubes mais cogitados. Nesta Copa, Alisson só sofreu um gol.
Rafael Márquez –> Paola Bracho
O papel de vilão de Brasil x México fica com Rafa Márquez. Assim com a personagem de “A Usurpadora”, o experiente zagueiro de 39 anos não é bem visto. É o único atleta do Mundial que não exibe patrocínios nos uniformes. Isso porque é acusado de envolvimento com o narcotráfico. Até a garrafinha de bebida usada por ele durante os treinos é diferente. Status de puro vilão. Além disso, se for acionado pelo técnico Juan Carlos Osorio durante o jogo, será para impedir o sucesso dos ‘mocinhos’ do ataque brasileiro.
Juan Carlos Osório –> Professor Girafales
O intelectual Professor Girafales tenta ao máximo transmitir seus conhecimentos para a turma da vila do Chaves, o que não consegue em boa parte das vezes. Em algumas ocasiões, ele mesmo se atrapalha. Juan Carlos Osorio, o técnico do México, também é considerado um grande estudioso. O colombiano está longe de ser um treinador tradicional, gosta de arriscar e não esconde manias excêntricas como o uso dos bilhetinhos durante os jogos. É capaz de conduzir o México a uma vitória contra a poderosa Alemanha, mas também a uma derrota por 3 a 0 para a Suécia. Qual adversário veremos nesta segunda?
Canarinho Pistola –> Nazaré Tedesco
Aqui peço uma licença para incluir uma vilã brasileira na trama mexicana. Afinal, se formos comparar o Canarinho Pistola com alguém, tem de ser com a melhor antagonista: Nazaré Tedesco. A personagem de Renata Sorrah infernizou Maria do Carmo em “Senhora do Destino”, mas, ao fim da novela, acabou admirada pelo público que se divertia com suas maldades. Assim é com nosso Canarinho Pistola. O mascote não se inibe em disparar palavras mal-educadas com quem mexe com ele e adora provocar os rivais. Acabou idolatrado pela torcida verde-amarela que vai ao delírio com cada aparição dele.
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