![Palco do Brasil, São Petersburgo é bela, cosmopolita e marcada por racismo no futebol Jonathan Campos/Gazeta do Povo, enviado especial à Rússia](https://media.gazetadopovo.com.br/vozes/2018/06/27afc7ab-b30b-4d68-aee0-b2ad6c08143f-768x512-7f294646.jpg)
DIRETO DE SÃO PETERSBURGO, RÚSSIA – Novo palco do Brasil, São Petersburgo é a segunda maior cidade da Rússia e rivaliza com a capital Moscou em termos de importância política, histórica e destino turístico no país da Copa do Mundo 2018. No Estádio Krestovsky, a seleção brasileira enfrenta a Costa Rica, nesta sexta-feira (22), às 9 horas, pelo grupo E do torneio.
Capital do Império Russo (entre 1713-1728 e 1732-1918), São Petersburgo foi fundada pelo czar Pedro, apelidado o Grande, em 27 de maio de 1713. É considerada a cidade mais cosmopolita da Rússia, mais aberta aos costumes ocidentais, e recheada de monumentos históricos ao longo de seu principal eixo, a Avenida Nevsky.
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Entre os destaques, está a Catedral do Sangue Derramado (foto abaixo), de origem ortodoxa, às margens do canal Griboedov, atualmente um museu estatal. O monumento está em reforma há cerca de seis meses, restauração que deve consumir ainda um ano de trabalho.
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Jonathan Campos/Gazeta do Povo – enviado especial à Rússia
Outro dos pontos mais procurados de São Petersburgo é o Hermitage (foto abaixo). Próximo do rio Neva, são dez prédios que abrigam um dos museus de arte mais importantes do mundo, com acervo de aproximadamente 3 milhões de peças. Foi residência dos czares ao longo da monarquia russa e atual Palácio do Governo.
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Jonathan Campos/Gazeta do Povo – enviado especial à Rússia
Destino dos mais cordiais, receptiva aos turistas, São Petersburgo acabou marcada por atos de racismo de torcedores da equipe local, o Zenit. Atacante do Brasil na Copa do Mundo de 2014, Hulk defendeu o time que atua na Primeira Divisão do país, e sofreu com o preconceito dos fãs do próprio clube.
Por diversas oportunidades, Hulk se deparou com torcedores imitando sons e gestos de macaco na arquibancada quando tocava na bola. A torcida do Zenit chegou a publicar uma carta, em tom de ameaça, na qual alertava que a ausência de jogadores negros era uma importante tradição do clube.
Foi também na cidade que receberá Brasil e Costa Rica que Roberto Carlos, campeão do mundo com o Brasil em 2002, o lateral defendia o Anzhí viu um torcedor do Zenit lhe oferecer uma banana ao deixar o campo de jogo (foto abaixo). O clube acabou multado em R$ 16 mil e o torcedor banido dos estádios.
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