DIRETO DE MOSCOU, RÚSSIA – O domingo será histórico para a Croácia que disputará pela primeira vez em sua história uma final de Copa do Mundo. A decisão diante da França será às 12h, no Estádio Luzhniki, em Moscou. Naturalmente, o país de pouco mais de 4 milhões de habitantes está mobilizado em torno da partida. Em tom descontraído, o técnico Zlatko Dalic disse que espera registros de terremotos na Croácia e uma comemoração semelhante às vistas nas ruas de Brasil e Argentina em dias de jogos decisivos.
“Não há nada mais prazeroso para nós do que ver o que a nossa seleção está causando. Apesar dos problemas do país, todos estão aproveitando esse último mês. Ganhando ou perdendo, teremos um evento sísmico na Croácia amanhã. Esperamos que tenham 4 milhões de pessoas nas ruas. Talvez seja uma celebração no nível do que vemos nos jogos de Brasil e Argentina”, afirmou o treinador em entrevista coletiva neste sábado (14).
O Mundial da Rússia já causou um pequeno terremoto. O caso foi registrado na Cidade do México no momento do gol da vitória da seleção latina diante da Alemanha, em duelo da primeira fase, em 17 de junho. Pelo menos dois sensores na capital mexicana detectaram o evento.
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Tradição não importa
Apesar de Croácia estar diante do jogo mais importante da história da seleção, Dalic garante estar tranquilo. Também pouco se incomoda com o rótulo de azarão da equipe que nunca venceu a França. Em cinco duelos entre os times, dois empates e três vitórias francesas.
“Agora não tem pressão. Vamos aproveitar essa final, vencendo ou perdendo dignamente. Eu não ligo muito para estatísticas, tradições. Não importa quem está do outro lado. Lutamos muito para estar aqui”, destacou o técnico.
Dalic também minimizou o desgaste físico da Croácia que vem de três prorrogações seguidas. Os croatas já percorreram 116 km a mais do que a França, oponente da final.
“Não temos mais nada para treinar. Precisamos relaxar e nos recuperar. Se alguém não estiver apto, vai falar comigo. Temos bons reservas e isso não me preocupa”, disse.
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