Doutrinação de crianças em escolas dominicais é a mais nova sugestão da esquerda radical brasileira para tentar expandir seus tentáculos sobre mais uma geração e para além de territórios já dominados.
Um vídeo que circulou nos aplicativos de mensagens e redes sociais nos últimos dias mostra um absurdo sendo sugerido por uma advogada esquerdista durante uma live na internet.
Laura Astrolábio sugere doutrinação marxista a crianças, mas não no ambiente da escola tradicional, que já está ocupado pela militância há anos através de professores de esquerda.
A proposta da advogada é ainda mais deplorável. Ela sugere que militantes esquerdistas se infiltrem nas escolas dominicais das igrejas. E faz isso em tom estratégico, deixando claro que é preciso planejamento e dedicação à causa.
A movimentação no submundo da militância ideológica radical tem requintes de crueldade. O tom é o de “vamos nos infiltrar nas igrejas, doutrinar as crianças escondido dos pais" e justamente na hora em que eles estiverem ocupados com atividades religiosas, num dos ambientes em que se sentem mais protegidos: a igreja.
É claro que não são todos os militantes de esquerda que descem a esse nível de maldade e arrogância, mas trago o alerta para que os pais estejam ainda mais atentos a quem dá aulas ou cuida dos seus filhos.
A live deixa claro que as mentes doutrinadoras estão atiçadas, querendo avançar ainda mais sobre a educação para incutir nas crianças, inocentes, valores que podem não ser os de seus pais.
Doutrinação de crianças sugerida em live pública
O vídeo a que me refiro circulou nas redes sociais e aplicativos de mensagens a partir do dia 11 de setembro de 2022, data da live que reuniu feministas e uma vereadora trans (vestida apenas com um sutiã vermelho) para discutir o tema “mulheres no poder em um momento bolsonarista".
Reproduzo um trecho de cerca de dois minutos dessa transmissão no vídeo publicado junto com este artigo e te convido a clicar no play da imagem que ilustra esta página para ver com os próprios olhos e ouvir com os próprios ouvidos as confissões e a proposta indecorosa da advogada.
“Quem disse que a gente vai falar para eles [adultos]? A gente vai para a escolinha dominical. O que mais a igreja quer é pegar um irmão ou irmã para cuidar das crianças. Enquanto eles estão no culto, existe uma sala de aula cheia de crianças. Você vai pegar a bíblia e vai começar a falar de Jesus. Jesus amava os pobres, disse que o rico não entraria no reino dos céus… e a gente vai começar a falar. Mas ele [a criança] vai chegar em casa e vai contar para o pai. Então, o pai vai falar ‘onde está isso na bíblia?’ E criança vai dizer que foi Jesus quem falou”.
Laura Astrolábio, advogada, em live na internet
É a velha estratégia de descontextualizar para dar margem a interpretações erradas sobre temas complexos. Quem despreza a bíblia e os cristãos tem o péssimo hábito de pegar um trecho, empacotar numa ideia sua, que "converse" com aquilo que está escrito ali, para tentar convencer pessoas distraídas a aderirem a uma causa enviesada.
No trecho da live citado acima, a advogada divulga a ideia de que todo mundo que tem dinheiro é "do mal", não vai para o "céu", citando uma fala atribuída a Jesus em passagem bíblica. Com isso dá a entender que é errado ser bem sucedido e ter dinheiro.
Imagine a confusão que se cria na cabeça de uma criança pequena acerca da importância do estudo para ser bem sucedido, do trabalho honesto como caminho para o crescimento profissional. Imagine fazer uma criança, que pode ter pais bem sucedidos, acreditar que seus pais estão condenados ao “inferno” só porque têm dinheiro.
Estes parecem ser alguns dos resultados que a infiltração da militância em escolas dominicais pretendia obter, deturpando por completo os ensinamentos bíblicos e forçando mentes em formação a acreditar em ideologias que não necessariamente são as da sua família.
Cristofobia
Além de sugerir a estratégia da doutrinação de crianças em escolas dominicais, Laura Astrolabio também revela desprezo pelo cristianismo e pelos cristãos. Ela afirma que já foi cristã por 30 anos, mas que atualmente é candomblecista.
“Eu já fui até para Jerusalém. O dia que eu contar o que é essa viagem em Jerusalém, eu acabo com o cristianismo no Brasil.”
Laura Astrolábio, advogada, em live na internet
Para as colegas militantes com quem divide a tela, a advogada sugere buscar inspiração nos ensinamentos deixados pelo terrorista comunista Carlos Marighella.
“Nenhum dos revolucionários que a gente teve no Brasil fez nada sem estratégia. Marighella escreveu um Manual do Guerrilheiro Urbano. A gente está lendo? A gente pode adaptar para os dias de hoje”, disse ela em outro trecho da live.
Reação da igreja
Dias depois de a Gazeta do Povo ter publicado reportagem informando sobre a sugestão da advogada para doutrinação de crianças em escolas dominicais das igrejas, a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) divulgou nota de repúdio e alerta.
“A postura proselitista que busca convencer o outro acerca da validade de uma determinada crença é protegida pelo direito à liberdade religiosa. Essa conduta, todavia, não deve ser exercida por meio de subterfúgios, mas de forma clara e transparente. Não é isso que foi proposto por Laura Astrolábio durante a live”, diz a nota.
“Na transmissão, a advogada propôs que pessoas se imiscuíssem em ministério de igrejas evangélicas para moldar a perspectiva das crianças presentes em escolas dominicais. Não se trata de exercício legítimo de proselitismo, mas de uma estratégia que busca se aproveitar da vulnerabilidade de crianças, ignorando, ao mesmo tempo, as diretrizes de fé adotadas pela organização religiosa e o desejo dos pais de que seus filhos sejam educados com base na doutrina de seu credo, e não de uma visão ideológica”.
Trecho de nota de repúdio a Laura Astrolabio, divulgada pela Anajure
Ao final, a entidade sugere às igrejas que tomem todos os cuidados necessários para garantir a idoneidade dos professores das escolas para crianças.
Para a Anajure, é importante atualizar “estatutos e regimentos internos, a fim de estabelecer critérios objetivos para determinar a competência dos professores para que, em caso de atuação desassociada à doutrina, com a intenção de confundir os membros e gerar transtornos, especialmente aos infantes, possa qualquer decisão administrativa interna ser respaldada por tais documentos constitutivos”.
Estejamos atentos. Estão à solta os rebeldes urbanos do século XXI, que acham que resolvem suas frustrações individuais, formando um exército de militantes para atacar quem pensa diferente, tem religião diferente ou valores diferentes dos seus. Ou atacar seus filhos.
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