Bolsonaro e PL não foram a única relação política de bastidores aberta ao público na última semana. Há um namoro entre PT e PSDB surgindo em terreno arenoso, mas que pode vingar conforme avançarem as timidamente anunciadas "possíveis conversas" entre Lula e Alckmin. Seria a definição das candidaturas à direita e à esquerda do espectro político para as eleições presidenciais de 2022.

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No meio do caminho, tomando a dianteira da chamada terceira via, está a provável candidatura do ex-juiz e ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro. O evento de lançamento de sua filiação ao Podemos não teve anúncio oficial de "serei candidato", mas o tradicional "estou à disposição do partido".

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No dia seguinte, em entrevista à TV Jovem Pan News, a presdiente do Podemos, deputada Renata Abreu, falou com todas as letras que o partido espera, sim, lançar o nome de Sérgio Moro à presidência da República e confirmou que, nas conversas que antecederam ao anúncio da filiação, isso ficou acertado.

Pelas presenças de políticos de diversos partidos na cerimônia que marcou a chegada oficial de Moro à política, na última quarta-feira (10), já se tem ideia dos prováveis apoiadores ou até parceiros de chapa. Estava lá, por exemplo, o ex-presidenciável João Amoedo, do partido NOVO.

Outro que se destacou entre os presentes foi o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), o eterno menino do Movimento Brasil Livre (MBL), que ficou conhecido por organizar manifestações em apoio à Lava Jato, ao então juiz Sérgio Moro e pelo impeachment da ex-presidente Dilma. Se o DEM inteiro vai junto, não se sabe. Mas o MBL, sim.

Bolsonaro e PL e Bolsonaro em Dubai

A novela da possível aliança, agora fragilizada, entre o presidente Jair Bolsonaro e o Partido Liberal (PL), bem como as demais movimentações de possíveis candidatos a presidente em 2022, são o primeiro tema em debate neste 7º episódio da 2ª temporada de Hora do Strike.

Além da análise sobre o xadrez político para a disputa presidencial de 2022, o programa se propõe a debater a viagem de Bolsonaro a Dubai, acompanhado de vários ministros.

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Como foi a recepção ao presidente brasileiro? A polêmica da hospedagem em hotel 5 estrelas, que não custou um centavo de dinheiro público brasileiro, ofuscou as negociações da comitiva ou serviu para chamar ainda mais atenção para a bajulação em torno de Bolsonaro? Que anúncios de interesse do Brasil foram feitos em território árabe?

Por fim, um terceiro tema deste programa é a declaração do ministro Dias Toffoli de que Brasil vive semipresidencialismo com STF como poder moderador.

Hora do Strike

Hora do Strike vai ao ar às segundas, às 20h, ao vivo, e, excepcionalmente, em semanas de feriado como esta, é exibido na terça. Neste programa eu, Cristina Graeml, conto com a participação dos comentaristas de política Kim Paim, Gustavo Gayer e Bárbara (do canal Te Atualizei).

Agradecemos a você, assinante, que proporciona a produção de conteúdos como este e aproveitamos para informara que esta 2ª temporada caminha para a reta final, já que o último episódio será exibido no dia 13 de dezembro. Contamos com a continuidade da sua assinatura para viabilizarmos a 3ª temporada, a partir de fevereiro, após um intervalo para as festas de fim de ano e férias.

Caso você ainda não seja assinante da Gazeta do Povo (ou seja, mas queria convidar amigos para se juntarem a nós), aproveite a promoção de black friday disponível na página especial do programa, que pode ser acessada aqui.

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