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Cristina Graeml

Cristina Graeml

"A meta de uma discussão ou debate não deveria ser a vitória, mas o progresso". Joseph Joubert.

Entrevista com Henrique Viana, diretor executivo da Brasil Paralelo e BP Select

BP Select, a Netflix brasileira, cai nas graças do público conservador

BP Select, plataforma de streaming recém-lançada pela Brasil Paralelo, "chegou chegando" como dizem por aí! Apenas nos dois primeiros dias após o lançamento conseguiu o feito de conquistar 17 mil assinantes.

É algo raríssimo em tempos de tanta oferta de entretenimento online gratuito e diante de concorrentes de tamanha envergadura, como Netflix e Amazon Prime, ambas pagas, funcionando por assinatura, tal qual a BP Select.

Estas são algumas das informações trazidas nesta entrevsita exclusiva, em vídeo, que gravei com o diretor executivo e um dos fundadores da Brasil Paralelo, Henrique Viana. Você pode assistir à entrevista clicando no play da imagem no topo da página.

Longe de querer concorrer com as duas plataformas de séries e filmes mais conhecidas e assinadas por brasileiros, a intenção dos diretores da Brasil Paralelo, segundo Henrique Viana, é oferecer uma alternativa ao público cansado de ver ideologias embutidas nas produções cinematográficas e até em desenhos infantis.

Canal de entretenimento conservador

Estamos falando de público conservador, sim. A Brasil Paralelo é conservadora? Não perguntei isso ao diretor da empresa na entrevsita, mas ele e seus sócios têm afirmado que sim, no sentido de que a Brasil Paralelo apresenta-se, desde o início, como uma produtora de conteúdos que tem apreço pela história.

Nas dezenas de documentários já disponibilizados para os membros da Brasil Paralelo, que também funciona por assinatura e disponibiliza, ainda, cursos para os membros do canal, há sempre o foco em bons exemplos do passado ou na exposição de erros, com a intenção de que não sejam repetidos.

Embora veja a necessidade de evolução (inclusive tecnológica, tanto que é uma empresa desse ramo), jamais defendeu em suas produções a destruição ou deturpação de tudo o que é tradicional e aprovado pela sociedade, tampouco impôs pautas polêmicas embutidas em seus documentários a título de promover uma inclusão forçada de temas no cotidiano das famílias, como tem feito a indústria cinematográfica em geral.

BP Select promete atualização do catálogo toda semana

Ao ser lançada, na útlima segunda (27), a BP Select avisou que estreia com um catálogo pequeno de filmes. Inicialmente 20 títulos estão disponíveis, mas a promessa é de que um novo filme ou série seja disponibilizado para os assinantes a cada semana.

No catálogo inicial estão produções hollywoodianas da última década como "Capitão Phillips" (2013), "Whiplash" (2014) e "Ressurreição" (2016), e clássicos do cinema como "Lawrence da Arábia" (1962), "O Homem que Não Vendeu Sua Alma" (1966), "Taxi Driver" (1976), "Caça-Fantasmas" (1984) e "Feitiço do Tempo" (1993).

A BP Select terá ainda conteúdos infantis. Promete para breve, a partir de novembro de 2021, a liberação de "Caillou", "Um Urso Chamado Paddington", "Moranguinho" e "Bob, o Construtor".

Os filmes e as produções próprias da BP, documentários já vistos e aprovados por milhões de brasileiros, também integram a plataforma.

Serviço

A assinatura da plataforma de streaming BP Select custa, por ano, R$ 228, que podem ser parcelados em R$ 19 mensais, preço abaixo da concorrência, o que é justo, diante de uma oferta ainda pequena de títulos no catálogo. Como diferencial a plataforma inclui análises e podcasts sobre os filmes.

Maiores informações podem ser obtidas no site da BP Select.

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