No primeiro programa de 2023, o Segunda Opinião, excepcionalmente apresentado por Paulo Polzonoff Jr., o destaque é a oposição e o papel fundamental que ela terá nos próximos quatro anos.
O problema é que, quando se fala em oposição a Lula, o que vem à mente é a cooptação do Legislativo por meio de instrumentos esdrúxulos como o Mensalão, o Petrolão e, mais recentemente, os acordos que possibilitaram a aprovação da PEC da Gastança.
A conjuntura atual é pior ainda se levarmos em conta o inegável aparelhamento do STF e a interferência do Judiciário no Legislativo. Isso torna a oposição a Lula e ao PT ainda mais importante e necessária, mas também mais difícil.
Vale lembrar ainda que estamos falando de uma oposição que atualmente passa por uma crise de confiança por parte do eleitorado conservador. Afinal, depois da "vitória" de Lula nas conturbadíssimas eleições de 2022, a maior parte da bancada liberal/conservadora eleita ou reeleita ficou em silêncio, observando passivamente tanto os abusos da dobradinha TSE/STF quanto a aprovação da PEC Fura-Teto.
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