O conservadorismo europeu foi forte durante décadas, mas se deixou engolir pela crescente oposição a regimes totalitários que dominaram o continente especialmente na primeira metade do século XX.
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Ocorre que na segunda metade do século passado foi o progressismo que se radicalizou, a ponto de permitir o ressurgimento do movimento político-ideológico contrário, tal qual costuma acontecer sistematicamente ao longo da história contemporânea.
Qual o tamanho e a força desse novo conservadorismo europeu? Existe ligação entre os novos líderes e os do passado, especialmente aqueles que lançaram a Europa e países de outros continentes em guerras mundiais e perseguiram populações inteiras por preconceito religioso?
Essas são algumas das questões que o economista brasileiro Pacelli Luckwü tenta esclarecer durante nossa conversa em vídeo, gravada para que você, assinante ou leitor eventual (e também espectador dos conteúdos da Gazeta do Povo em vídeo) possa entender melhor os movimentos antagônicos que brigam por espaço na cena política da Europa atual.
Pacelli morou na Alemanha por 12 anos, onde cursou economia e aprofundou-se em estudos de outras duas áreas de interesse: história e política. Em gravação anterior, há três semanas, que você pode conferir aqui, ele já havia traçado um bom panorama da esquerda europeia atual.
Nossa conversa foi justamente na semana em que o ex-presidente Lula perambulava pela Europa em claro movimento de pré-campanha eleitoral, tentando passar para os brasileiros a ideia de que transita muito bem entre os maiores líderes europeus, o que não é verdade.
Lula teve, sim, acesso a algumas das expressões da esquerda europeia, mas não aos maiores estadistas como a militância andou divulgando. Foram políticos dos mais radicais da esquerda europeia atual que se dispuseram a receber o ex-presidente brasileiro pré-candidato à presidência da República devido a manobras jurídicas do STF.
O conservadorismo europeu, porém, tem laços fortes com outro líder político brasileiro, não por acaso, provável concorrente de Lula nas eleições do ano que vem: o presidente Jair Bolsonaro. Para os conservadores da Europa, ele virou referência de resistência ao avanço das pautas progressistas pelo mundo.
Assista à entrevista completa clicando no play da imagem que ilustra esta página.
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