A bandeira do Brasil é a bola da vez, está na crista da onda, mas pagando o pato pelo clima de animosidade política. Política? Sim. É por causa da política que ela virou a bola da vez e atingiu a crista da onda. E também por causa dela que está pagando o pato.
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Uma juíza no Rio Grande do Sul decidiu recentemente que exibir a bandeira do Brasil é “propaganda eleitoral”, porque hoje o maior símbolo nacional está associado, segundo a magistrada, “a um dos lados da política”.
Todos sabem que os apoiadores do presidente Bolsonaro sempre usaram, não só a bandeira, mas as cores verde e amarela para demostrar patriotismo nas ruas. Mas basta os adversários, caso sejam patriotas, usarem também. E usam!
Desde a campanha de 2018 o maior adversário do então candidato Bolsonaro, o PT, resolveu também explorar a força do símbolo nacional e passou a também usar as cores verde e amarela em peças publicitárias e até em decoração de ventos do candidato Haddad. E agora faz o mesmo com Lula.
O problema é os eleitores acreditarem no patriotismo de candidatos cujos apoiadores já apareceram queimando a bandeira do Brasil ou, mais recentemente, sambando em cima dela, demonstrando desprezo pelo símbolo nacional apenas por estar associado a outro lado do espectro político.
Em sua decisão, a juíza informou que vai mandar retirar a bandeira nacional dos locais onde não seja permitida propaganda eleitoral. Além de virar motivo de chacota, a ideia parece ter avançado as fronteiras brasileiras.
Na noite de sábado, jogadoras da seleção brasileira que venceram a Copa América na Colômbia foram impedidas de subir ao pódio com a bandeira do Brasil nas costas, como costumam fazer atletas em competições. Pode até ser regra de confederação esportiva, mas para quem é patriota, não faz sentido.
Segunda Opinião em nova temporada
Com esse debate, o programa Segunda Opinião entra em sua segunda temporada. Começa neste início de agosto e vai até o fim de outubro. Este é um espaço para se discutir temas ligados à pauta conservadora. O programa reúne comentaristas de áreas diversas, cada um trazendo seu conhecimento e sua visão de mundo para ajudar na reflexão.
Este primeiro episódio da temporada conta comigo, jornalista Cristina Graeml, as professoras Bruna Torlay, de Ética, e Paula Marisa, especialista em supervisão escolar e orientação educacional, e a advogada Fabiana Barroso.
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