Defesa da vida é algo que, para muitos, virou motivo de chacota nesta era do apreço pelo individualismo, em que gritos de “meu corpo minhas regras” soam como mantra aos que julgam ser moderninhos, descolados, empáticos e respeitosos.
Não percebem a incoerência do discurso, já que dentro daquele corpo que exige liberdade de escolha, há outra vida à qual nenhuma regra ou escolha são permitidas, apenas a sentença de morte.
Nos Estados Unidos, onde o aborto é autorizado por lei em vários dos 50 estados, desde que realizado nas primeiras semanas de gestação, uma multidão, maior a cada ano, faz questão de ir às ruas dar voz às vidas inocentes que vêm sendo caladas, vítimas da crueldade dos abortistas.
Defesa da Vida
Na última sexta-feria (21) centenas de milhares de pessoas estiveram nas ruas de Washington (EUA), na Marcha Pela Vida, tal qual faziam todo fim de janeiro há quase cinco décadas, num ritual interrompido em 2021 em função da pandemia de coronavírus.
Este ano, em plena onda da nova variante ômicron, mas com as regras sanitárias afrouxadas em função da menor letalidade, a multidão não se intimidou: voltou a mostrar a cara mesmo debaixo de frio intenso de 10 graus negativos. E é uma cara jovem, muito jovem!
Havia crianças e adolescentes acompanhando pais e avós, além de uma maioria naquela faixa etária em que normalmente se começa a vida sexual. É gente que poderia facilmente ter sucumbido à propaganda massiva da indústria abortista e seus apelos por soldados da "liberdade a qualquer custo", mas que preferiu guerrear em defesa da vida.
Ver tantos rostos jovens na Marcha Pela Vida prova que, com boa educação, esclarecimento, informação e cuidados, a notícia de uma gravidez indesejada é menos provável e o anúncio de bebê a caminho é motivo de celebração, não de medo.
Marcha Pela Vida em imagens
No vídeo publicado junto com esse artigo você pode conferir imagens registradas pelo empresário, professor de inglês, youtuber e comentarista do programa Hora do Strike, Gustavo Gayer, um dos muitos brasileiros que estiveram em Washington na semana passada acompanhando a marcha e também se posicionando em defesa da vida.
Além dele, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), ambos ativistas pró-vida, enviaram vídeos para mostrar a mobilização das famílias e dos jovens americanos em favor da preservação da vida intrauterina.
Convicção Gazeta do Povo
No Brasil, poucos jornais se interessam em repercutir esse tipo de notícia. A Gazeta do Povo é uma das raras exceções. Cobre a Marcha pela Vida, porque defende a vida desde a concepção. Esta é uma das convicções do jornal, que estão publicadas desde 2017, quando a Gazeta do Povo tornou-se o primeiro jornal do país a digitalizar todo o conteúdo.
Se você não conhece as convicções da Gazeta do Povo fica a sugestão para acessar a página e ler sobre os valores defendidos pelo jornal. Assim entenderá melhor a linha editorial que te trouxe até aqui.
“O nascituro é o mais indefeso e inocente dos seres humanos, e por isso necessita de uma proteção ainda mais enfática, pois é incapaz de, por si só, fazer valer os seus direitos.”
Subtítulo da publicação sobre a Defesa da Vida na página das Convicções Gazeta do Povo
Esse é um dos textos que merecem ser lidos inteiros, até para ajudar os defensores da vida a ter argumentos mais embasados na hora de conversar com mulheres a respeito do assunto.
Ao contrário do que muitos pensam, quem faz defesa da vida desde a concepção não culpa as mulheres aflitas com uma gravidez indesejada por cogitaem interromper essa gestação.
Em vez disso, convida a sociedade a acolher e orientar essas mulheres, inclusive para esclarecer que, caso não queiram ou não possam criar o filho, têm amparo legal para entregar a criança à adoção.
Além de permitir que aquela vida se desenvolva, a entrega de um recém-nascido em adoção, ainda na maternidade, dá a casais que não podem ter filhos a chance de viver a paternidade e a maternidade responsável.
Aborto: importante tema de campanha eleitoral em 2022
No vídeo, que você pode acessar clicando no play da imagem no topo da página, o senador Eduardo Girão traz informações sobre uma possível reviravolta na autorização para aborto nos Estados Unidos, em vigor desde 1973.
Em junho a Suprema Corte americana votará um processo que pode tornar a prática do aborto ilegal em todo o país. Os defensores da vida acreditam nessa possibilidade, já que, atualmente, a instância máxima do Judiciário americano tem maioria conservadora, graças às indicações de novos ministros feitas pelo ex-presidente Donald Trump.
O exemplo serve de inspiração ao Brasil neste ano de eleições, já que o futuro presidente da República terá a chance de indicar dois novos ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Hoje a Corte é formada quase na totalidade por juízes de pensamento progressista, pró-aborto, tal qual defendem os ex-presidentes que os indicaram para o cargo e os partidos que, agora, tentam fazer aprovar no STF a autorização para o aborto no Brasil, fora das exceções atualmente toleradas (caso de bebês com anencefalia, aqueles gerados através de estupro ou os que oferecem risco de vida para a mãe).
Além de eleger o presidente que vai indicar dois novos ministros para o STF, em 2022 os eleitores de cada estado também vão escolher um novo senador (responsável por sabatinar nomes indicados para ocupar vagas no Supremo) e novos deputados federais.
É sempre bom lembrar que são estes representantes do povo os responsáveis por propor, aprovar ou barrar leis. E projetos prevendo a liberação do assassinato de bebês no ventre da mãe costumam voltar à discussão sempre que há o início de uma nova legislatura. Estejamos atentos!
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