E a entrevista do Lula, hein? Alguém aí suportou aquela tortura? O mercado financeiro, não. Aliados de renome, também não. Era esperado, não era? Por que fingiram que não sabiam quem era Lula? Por que embarcaram no conto do vigário (com todo respeito ao vigário)?

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O que esperar de um governo que, já na transição, provoca rebuliços imediatos a ponto de provocar alta repentina do dólar, queda na bolsa e debandada de apoiadores?

Não se passaram nem duas semanas do 2º turno. Dez dias após as eleições, Lula finalmente apareceu em público, em Brasília, para falar de ações que pretende tomar como presidente eleito. Foi rápido em retomar a era de conchavos e relembrar que a preocupação do PT com a responsabilidade fiscal é zero.

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As notícias da decepção de economistas que tinham emprestado sua credibilidade à campanha petista dão conta de que, agora, desistiram de sujar sua biografia. Neste caso é impossível dizer aquela máxima do "antes tarde do que nunca". A biografia já foi manchada e a sujeira se espalhou pelo país inteiro. Todos sofrerão as consequências.

A entrevista escancara a falta de honestidade e de respeito à coisa pública, além da falta de ética. Ver Lula falando barbaridades diante os microfones da mídia militante é algo estrondoso, uma espécie de teatro de horrores. Não bastassem os absurdos que diz, ainda obriga a população a acompanhar o escárnio em forma de risinhos de Randofe Rodrigues, ao lado.

Em entrevista, Lula escancara a hipocrisia

Caso não tenha visto a íntegra da entrevista, que durou cerca de 15 minutos, nem perca tempo. Vai passar raiva, porque a sequência de frases mostra Lula em estado puro, ou seja, completamente indigesto.

Há os anúncios aterrorizantes para o mercado financeiro e para qualquer um que se preocupe com o dinheiro que sai do seu bolso para sustentar a máquina pública.

Há também mentiras descaradas, omissão e descontextualizadção de fatos, o rancor contra o povo que há dias se manifesta nas ruas, após uma eleição de resultado tão apertado e, até por isso, questionável. E há, claro, as bravatas de sempre.

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"Precisamos devolver a normalidade a esse país" e "eu vim aqui dizer que do nosso respeito às instituições" foram algumas das falas de alguém que pensa que a falta de normalidade do país está no Palácio do Planalto e não, no STF ou no TSE. E que finge respeitar as instituições que, no passado, já cooptou ou chamou de "acovardada".

Lula deixa claro na entrevista que não vê qualquer problema nas ordens tirânicas do censor de toga. Em Brasília, reuniu-se os ministros do STF dando abraços e tapas nas costas. Faltaram só tapinhas no rosto, como aqueles no ministro Benedito Gonçalves na posse de Alexandre de Moraes na presidência do TSE.

Para a imprensa, depois, explicou que a vista foi para "agradecer pela lisura do Poder Judiciário no enfrentamento à violência, à ilegalidade e ao desrespeito democrático que estava sendo praticado nesse país". Se não estivesse gravado eu teria dificuldades em acreditar que a hipocrisia chegou a esse nível.

Manifestações "sem pé nem cabeça"

Para quem anda pedindo SOS Forças Armadas, o recado foi direto: "sinceramente essas pessoas não tem por que protestar. Essas pessoas deviam dar Graças a Deus por a diferença ter sido menor do que aquilo que nós merecíamos ter de voto. E eu acho que é preciso investigar quem está financiando esses protestos, que não têm pé nem cabeça", disse Lula.

Será mesmo? 61,43% dos eleitores deram um recado claro nas urnas: não querem Lula "de volta à cena do crime", conforme palavras de seu vice, Geraldo Alckmin, quando ainda fingia jogar em campo oposto, na campanha de 2018.

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Em relatório, divulgado na quarta (9), as Forças Armadas deixaram claro que o sistema eleitoral tem muitas vulnerabilidades e que não é possível descartar a possibilidade de fraudes. Pediram também acesso aos códigos fontes, que o presidente do TSE não liberou para a fiscalização, inviabilizando a averiguação real do sistema.

Lula disse que as urnas são uma conquista do povo brasileiro e causam inveja a muitos países. Mais uma bravata. Esqueceu de mencionar que só Butão e Bangladesh usam sistema igual, ou seja, o mundo não tem a menor inveja das urnas usadas aqui.

Clique no play da imagem que ilustra essa página para acompanhar uma análise aprofundada dessa primeira entrevista de Lula após as eleições do 2º turno. Prepare-se para ouvir acenos ao Centrão, mentiras de que a economia brasileira vai mal e promessas de gastança do dinheiro público como se não houvesse amanhã.

A largada foi péssima. Os manifestantes continuam nas ruas e não é à toa. O mercado financeiro reagiu mal e não foi à toa. Economistas, aliados de última hora, desembarcam da nave antes que ela decole e não à toa.

Atenção Brasil. Toda a vigilância é pouca. Guardem bem o que foi dito nessa entrevista. A desonestidade foi escancarada no horário nobre da TV e essa postura precisará ser relembrada e cobrada quando a conta começar a chegar. Não vamos nos calar.

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