Nesta entrevista, Tomé Abduch, coordenador do Movimento Nas Ruas, atualmente o maior e mais atuante na organização de grandes manifestações de rua, revela suas impressões de tudo o que ocorreu na Semana da Pátria de 2021.
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No feriado de 7 de setembro, o Nas Ruas, junto com outros movimentos que lutam por liberdade e exigem do STF o cumprimento da Constituição, conseguiu a proeza de lotar a Avenida Paulista, onde cabem, segundo divulgação da imprensa em manifestações passadas (como na parada do orgulho gay de 2019) 3 milhões de pessoas.
Manifestações pró-democracia
Além de mobilizar milhões de pessoas para estarem em São Paulo no dia 7 de setembro, Tomé Abduch foi o responsável pelo aluguel do caminhão de som onde o presidente Jair Bolsonaro discursou na Avenida Paulista. Tem, portanto, autoridade para dizer quais eram as pautas reais das manifestações e desmentir as falsas narrativas plantadas por quem faz oposição às vozes conservadoras no Brasil.
Manifestações pró-democracia são aquelas que se realizam de forma pacífica, ordeira, sem vandalismo, depradações, queima de estátuas ou brigas. E defendendo pautas legítimas que não preguem, por exemplo, a ditadura do proletariado, defendida nos protestos organizados por sindicalistas ou líderes de partidos de esquerda.
Mesmo que opositores das pautas conservadoras tenham insistido em classificar as manifestações verde e amarelas como anti-demcocráticas, o que se viu nas ruas do Brasil no feriado de 7 de setembro foi a mais pura expressão da democracia e do respeito à Constituição, o maior exemplo de ordem e do desejo real de progresso.
É inequívoco o recado passado pelos milhões de brasileiros que caminharam de forma pacífica, cantando o hino nacional, carregando faixas e cartazes que pediam o respeito às liberdades individuais garantidas pela Constituição, especialmente as liberdades de expressão e de manifestação.
E legítima a pauta paralela de quem exercia também seu direito de criticar ministros do STF, que vêm desrespeitando a Constituição e atacando as liberdades dos brasileiros através de censura, inquéritos e prisões ilegais.
Os críticos podem reclamar, mas não há como fechar os olhos para as multidões que foram às ruas por causas justas e de forma ordeira. Apesar do público recorde, não houve um único incidente de brigas, vandalismo, depredações ou atentados ao pudor como o cometido pela militante esquerdista nua no vale do Anhangabaú na mesma tarde de 7 de setembro, em protesto contra o presidente Bolsonaro.
Quem é Tomé Abduch
Engenheiro civil, empresário do ramo da construção civil, Tomé Abduch é fundador e coordena o Movimento Nas Ruas, surgido ainda na época do primeiro governo Dilma. Foi o mero inconformismo com a corrupção na política que o levou a juntar-se a outros ativistas para começar a realizar protestos de rua que ajudaram a pressionar o Congresso para que votasse o impeachment da ex-presidente.
Hoje sua luta é por respeito às liberdades e à Constituição, exatamente as pautas abraçadas pelos manifestantes pró-democracia de 7 de setembro. Tomé diz que a mobilização do feriado da Independência já produziu resultados, não apenas por ter impulsionado o presidente a divulgar uma declaração que pacificasse o país.
Câmara e Senado vão atuar de outra forma a partir de agora, aposta o coordenador do Movimento Nas Ruas. Assista à entrevista completa clicando no play da imagem no topo da página para entender por que não é mais possível aceitar as fake news de que as gigantescas manifestações de patriotas vestindo verde e amarelo são antidemocráticas.
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