O enterro da rainha nesta segunda-feira (19) atraiu mais de 100 chefes de Estado, mas aqui no Brasil a oposição deu um jeito de criticar com veemência a participação do presidente Bolsonaro e da primeira-dama Michele. Para muitos ele sequer devia ter ido, já que está em campanha eleitoral.
Como o presidente foi recebido por uma pequena multidão de brasileiros que moram na Inglaterra e falou de improviso da janela da casa do embaixador do Brasil, onde estava hospedado, opositores e militantes de esquerda resolveram problematizar a viagem toda.
Uns disseram que o presidente usou dinheiro público para ir fazer campanha política no exterior. Outros ressuscitaram a velha ladainha da pandemia, dizendo que o presidente não deveria ter ido ao enterro da rainha simplesmente porque não foi ao velório de brasileiros mortos por Covid.
Esqueceram que velórios e enterros estavam limitados a poucas pessoas, parentes próximos da vítima, por questões sanitárias. Imagine o que diriam se o presidente tivesse ido a velórios e enterros durante a pandemia!
Na imprensa militante teve até crítica de jornalista aos figurinos da primeira-dama em Londres. "Michele Bolsonaro confunde funeral da rainha com desfile de moda", escreveu uma ativista de esquerda travestida de jornalista.
Enterro da rainha e politização do luto
Aproveitando as críticas da esquerda sobre a presença do presidente Bolsonaro em Londres para o enterro da rainha, o programa Segunda Opinião relembra outros velórios e enterros em que houve, de fato, politicação do luto.
Não por acaso, foram cerimônias de despedida de pessoas próximas a Lula que viraram palanque eleitoral. Em poucos anos, Lula roubou a cena no velório do neto de 7 anos e na missa supostamente em homenagem a Dona Marisa Letícia.
O evento, chamado de missa, ocorreu no dia em que Lula a polícia federal deu um ultimato para que ele começase a cumprir pena após condenação na Lava Jato. Horas antes de se entregrar, transformou a "missa" em comício.
Quem politiza o luto, afinal?
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