Entrevista com Roberta Brasil, uma jovem cearense, estudante de Medicina da USP, que foi a Brasília para a manifestação do dia 8/01, entrou no prédio do Congresso porque as portas estavam abertas, conversou com policiais e acabou se dirigindo ao plenário do Senado, onde permaneceu por algumas horas rezando junto com outros 37 manifestantes.
Todos acabaram presos, apesar de nada ter sido quebrado no local, segundo perícia do próprio Senado. Roberta aparece rezando ou sentada, sozinha, nas imagens captadas pelas câmeras de segurança do Senado, mas isso não foi considerado pela Procuradoria Geral da República, que acusa a estudante de crime de multidão, além de golpe de estado, abolição do estado de Direito, associação criminosa armada, danos ao patrimônio público e depredação de patrimônio tombado.
Outros réus do mesmo processo já foram condenados a penas que variam de 14 a 17 anos de prisão.
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