A CPMI do 8 de janeiro para investigar o que de fato ocorreu antes, durante e depois da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes no primeiro domingo após a posse de Lula, deve mesmo ser instalada.
Solicitada para identificar os reais culpados pelo vandalismo e trazer luz a possíveis atos de prevaricação por parte de integrantes do atual governo, a investigação já produziu o primeiro resultado: mostrar o tamanho e a capacidade de organização da oposição a Lula no Congresso.
A quantidade de assinaturas necessária para que seja aberta a CPMI do 8 de janeiro, envolvendo tanto deputados quanto senadores, supera o mínimo exigido. Isso, apesar de nem um único parlamentar do PT, PSB, PSOL e demais partidos da base de apoio ao presidente Lula, ter assinado o documento.
Este, aliás, já pode ser considerado o segundo grande resultado da CPMI do 8 de janeiro, antes mesmo de sair do papel: escancarar a hipocrisia da extrema esquerda e dos lulistas em geral. Afinal, eles querem ou não a verdade sobre o 8 de janeiro? Por que temem tanto uma investigação ampla e a revelação das imagens captadas por câmeras de segurança dos prédios invadidos?
Este é um dos assuntos da entrevista que gravei com o deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), mais um parlamentar integrante do time de colunistas da Gazeta do Povo que trago, em vídeo, para que você, assinante, possa conhecer melhor.
Assim como Deltan Dallagnol e Marcel van Hattem, Luiz Philippe vem escrevendo artigos exclusivos para os assinantes do jornal desde o início de janeiro. Sua primeira coluna retratou justamente a chegada de novas oligarquias ao poder, com a então recente posse de Lula.
Forças Armadas sem forças
Além de falar sobre a CPMI do 8 de janeiro e a organização da oposição ao atual governo, perguntei ao deputado sobre uma questão de extrema importância para o país, para a qual poucos têm dado a devida atenção. O assunto foi tema de sua coluna mais recente, publicada nesta terça (28).
O artigo Forças Empacadas, fracas e desarmadas trata do processo de deterioração da imagem e da reputação das Forças Armadas perante a população.
Ao abordar a realidade atual, especialmente do Exército, o deputado fala também de geopolítica, soberania nacional e das intenções de Lula em enfraquecer ainda mais as instituições que deveriam defender o Brasil e os brasileiros.
Para assistir à entrevista clique no play da imagem que ilustra esta página. Depois deixe sua reação a este conteúdo e um comentário para contribuir com o debate.
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