A graça concedida pelo presidente Jair Bolsonaro ao deputado federal Daniel Silveira tornou sem efeito a condenação dele a oito anos e nove meses de prisão, a multa de R$192,5 mil e a perda do mandato, impostas pelos ministros STF. Apesar disso, o julgamento de quarta-feira (20) poderia ser anulado.
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Quem explica os possíveis questionamentos que caberiam no processo, antes da execução da pena (caso a graça não tivesse sido concedida) é o advogado Paulo Faria, responsável pela defesa do deputado.
Conversei com Paulo Faria, através de videochamada, horas antes do anúncio feito pelo presidente Bolsonaro da concessão de graça a Daniel Silveira. Faria sequer imaginava que o benefício, previsto na Constituição, seria concedido.
Devido ao feriado, a publicação da entrevista só está sendo possível agora, mas as explicações trazidas pelo advogado merecem ser conhecidas. Ao contrário do que dizem os opositores do presidente Bolsonaro, o processo e o julgamento de Daniel Silveira foram recheados de ilegalidades.
Paulo Faria aponta várias delas, uma a uma, e explica como pretendia agir para tentar anular o julgamento, antes da concessão da graça que tornou sem efeito a condenação de seu cliente.
Para assistir à íntegra da entrevista clique no play da imagem que ilustra esta página. Depois não esqueça de registrar quais foram suas impressões ao acessar este conteúdo e deixar um comentário para aprimorar o debate.
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