Janaína Paschoal comenta ativismo do STF e a guerra pelo poder no Legislativo

Janaína Paschoal, deputada estadual por São Paulo e uma das vozes mais ativas no debate político, foi uma das que criticaram publicamente os votos de cinco ministros do STF no julgamento sobre a possibilidade de reeleição para presidência da Câmara dos Deputados e Senado Federal, contrariando o que diz a Constituição.

O que pensa Janaína Paschoal sobre o voto do ministro relator do processo, Gilmar Mendes, ou dos outros que seguiram sua análise de 64 páginas, na íntegra ou parcialmente? Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Kassio Nunes Marques agiram como juristas ou como políticos?

A deputada também fala sobre a expectativa ou desesperança em relação à sucessão de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre e comenta sobre o círculo vicioso nas eleições para a mesa diretora nas Assembleias Legislativas, criticando fortemente as manobras do PSDB e do PT em São Paulo.

Desabafo e pretensão política a vaga no Senado

Durante a entrevista a deputada Janaína Paschoal faz críticas não só ao ativismo do Judiciário, tentando interferir em questões do Executivo e do Legislativo, como também às "coalizões" políticas ou acordos entre parlamentares e governantes.

E desabafa quanto à postura do cidadão comum que exagera nas cobranças ao tratar todos os a políticos de forma generalizada, profere ataques vazios, sem abertura para o debate de ideias e proposição de soluções para os problemas que o país e os estados enfrentam.

Questionada se essa desilusão a afastaria da política ou se tem planos de seguir a carreira que começou em 2018 ao lançar-se candidata em São Paulo, revela a ideia de concorrer a uma vaga no Senado em 2022 e explica por que jamais se candidataria à Câmara Federal nos moldes atuais.

Por fim, comenta os ataques sofridos pelos médicos que tratam pacientes de Covid já nos primeiros sintomas, comenta a "guerra da vacina" e os ataques à Gazeta do Povo pelas milícias digitais, que não defendem a liberdade de expressão nem a de imprensa e querem impor suas ideias à base de pressão sobre anunciantes.

Para assistir à entrevista completa clique no play do vídeo no topo da página.