Cristina Graeml entrevista Bianca Diamante Waisberg, psicóloga gaúcha, hoje moradora de Belo Horizonte, onde surgiu o movimento Mães Direitas. Bianca é uma das coordenadoras nacionais do movimento. Tem 3 filhos e, atualmente, é mãe em tempo integral. "Somos mães corretas, que fazemos nossa obrigação, nosso papel de mãe", afirma.
Na pandemia uniu-se a outras mães num movimento que pedia a reabertura das escolas em BH, onde houve o lockdown mais prolongado entre as capitais brasileiras. O movimento cresceu e atua em várias frentes. Hoje tem associadas de todo o país.
"Um dos nossos grandes objetivos é fornecer ferramentas para as mães resgatarem o seu protagonismo na educação dos filhos", explica Bianca.
São mães inconformadas com a doutrinação de esquerda nas escolas, mas que não se colocam como inimigas e sim, como aliada dos professroes, buscando resgatar a parceria escola-família, perdida com o passar do tempo.
"A gente quebra esse espiral do silêncio porque as pessoas se sentem muito sozinhas. A gente sabe que a esquerda grita, a minoria grita por muitas coisas e quando você pensa diferente, a gente fica ‘só eu que estou pensando assim?’", comenta a psicóloga. “Quando as mães nos encontram, o primeiro sentimento é aquele de ‘meu Deus, eu não estou sozinha’”.
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