Mais Médicos é coisa passado. O programa que, por anos, sugou recursos da Saúde com a promessa de melhorar a atenção básica aos brasileiros mais carentes (e não conseguiu), foi vitorioso no intuito de abastecer os cofres da ditadura cubana, mas apenas enquanto o PT e o MDB governavam o país.
>> Faça parte do canal de Vida e Cidadania no Telegram
A torneira, que desviava parte do salário dos médicos cubanos para o governo de Cuba por força de contrato, deixou de existir antes mesmo da posse do presidente Bolsonaro.
É bom lembrar que foi o governo de Miguel Díaz-Canel, sucessor dos irmãos Castro no comando ditatorial da ilha, que desistiu de seguir no programa, obrigando os médicos cubanos cedidos ao Brasil a retornarem imediatamente a Cuba sob ameaça de nunca mais poderem entrar na ilha sequer para visitar parentes.
Acredito que todos que acompanham política lembram do barulho feito pela esquerda brasileira, então recém-derrotada nas urnas. Primeiro tentaram imputar ao presidente Bolsonaro o rompimento do acordo que mantinha o Mais Médicos funcionando.
Depois, quando ficou claro que foi o governo cubano quem caiu fora, plantaram o terror. Disseram que muitos brasileiros morreriam, esquecidos nos rincões do país, sem a assistência dos médicos cubanos. Balela.
Mais Médicos virou Médicos Pelo Brasil e ganhou corpo
Tão logo o novo governo assumiu e abriu inscrições para o novo programa Médicos Pelo Brasil, as vagas foram sendo preenchidas e hoje até superam o número da época do rompimento unilateral do contrato.
Paralelamente, a equipe do Ministério da Saúde do atual governo foi investindo em outros programas para melhorar a infraestrutura dos postos de saúde de todo o país e a oferta de médicos especialistas, especialmente ginecologistas e pediatras. E isso foi ganhando corpo em plena pandemia.
Atenção Primária à Saúde
Em artigo recente, publicado aqui na Gazeta do Povo, o Secretário Nacional de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Câmara Parente, informa detalhes do trabalho que vem sendo feito para melhorar o atendimento básico a quem mais precisa, os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Poucos brasileiros ficam sabendo, porque a imprensa, em geral, ocupa-se mais das picuinhas e dos bastidores da política do que das ações de governo que efetivamente melhoram a vida do cidadão comum.
Três portarias, que juntas somaram cerca de R$ 1 bilhão, permitiram qualificar o pré-natal, financiar hospedagem de gestantes sem condições de isolamento, reforçar as equipes para monitorar gestantes com síndrome gripal e renovação de equipamentos de todas as maternidades públicas. O valor repassado para 593 maternidades foi de R$ 264,5 milhões.
Raphael Câmara, Secr. Nac. de Atenção Primária à Saúde em artigo da Gazeta do Povo de 11/02/2022.
Entrevista em vídeo
Depois de ler este artigo convidei o Dr. Raphael Câmara Parente para uma entrevista em vídeo, que só consegui gravar nesta quarta-feira de cinzas, não por causa do feriado de carnaval, que foi abolido em muitos lugares, mas mantido em tantos outros.
A agenda do Dr. Raphael Câmara esteve cheia demais com a viagem recente do Ministro Marcelo Queiroga para participar de evento da ONU em Nova York. Embora cuide da atenção primária à Saúde, foi ele quem assumiu interinamente o Ministério da Saúde.
Agora já de volta às suas funções, abriu espaço na agenda para trazer para você, leitor e assinante da Gazeta do Povo, mais informações de como o SUS vem passando por uma transformação que pode, esta sim, levar mais médicos e mais saúde aos brasileiros.
Assista à entrevista clicando no play da imagem que ilustra essa página. Depois não deixe de registrar como se sentiu ao acessar esse conteúdo e de escrever um comentário para colaborar com o debate.
-
Trunfo de Milei, erro de Lula: a Argentina arruma a casa e o Brasil, não
-
Governo diz que proposta do PL para isentar carne de imposto foi “vitória de Lula”
-
As mudanças que Tarcísio fará nas agências reguladoras de São Paulo
-
Apex conclui que pai de Mauro Cid usou escritório de Miami para negociar joias de Bolsonaro
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS