Entrevista com o Coronel Tadeu, policial militar, piloto de helicóptero e deputado federal (PSL-SP), um dos parlamentares que estiveram na manifestação da Avenida Paulista no último sábado (1). A manifestação foi a maior do Brasil e lotou vários quarteirões da avenida mais conhecida de São Paulo.
Segundo organizadores dos protestos de 1º de maio, mais de 500 cidades registraram concentrações de apoiadores do presidente Bolsonaro, a maior parte carreatas.
Os manifestantes não foram para a rua para celebrar o feriado do dia do trabalho, mas para protestar pela falta de liberdade para trabalhar, pela perda do emprego ou renda e até pela falência de negócios e empresas em função dos decretos municipais e estaduais de fechamento da economia, que se estendem há mais de um ano.
Liberdade era palavra de ordem nos cartazes exibidos por crianças, jovens, adultos e idosos, já que havia famílias inteiras nas ruas. Na pauta também estavam pedidos de respeito ao artigo 5º da Constituição.
Este é justamente o artigo que fala das liberdades individuais como a liberdade de ir e vir, também desrespeitada com decretos de toque de recolher sem que o país esteja em estado de sítio, o que só o presidente da República pode propor e precisa de aprovação do Congresso.
Voto auditável e STF
Em todas as cidades onde houve manifestação as reivindicações incluíam o pedido de aprovação do voto auditável e o respeito à Constituição, com críticas diretas ao STF.
Os manifestantes protestaram contra a decisão do Supremo Tribunal Federal de março de 2020, no início da pandemia (ainda em vigor), que deu a prefeitos e governadores a prerrogativa de decidirem quais são os serviços essenciais e determinarem o fechamento de indústrias, comércios, escolas e demais serviços.
Também foram lembradas decisões recentes do Supremo Tribunal Federal contra a Lava Jato, especialmente o fim das prisões após condenação em 2ª instância, que deram liberdade a milhares de presos, incluindo o ex-presidente Lula, e a transferência dos processos da Lava Jato de Curitiba para Brasília com a consequente anulação das condenações de Lula, mesmo que em outras instâncias.
Para assistir à entrevista, saber qual foi a percepção do deputado sobre as manifestações e que impacto ele imagina que elas possam ter em Brasília clique no play do vídeo no topo da página.
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