Mayra Pinheiro, responsável por uma das sete secretarias do Ministério da Saúde, contraiu Covid-19 recentemente e ainda está de licença médica. Nesta entrevista a médica relata sua experiência pessoal com a doença e o tratamento imediato logo após os primeiros sintomas, que foram fortes.
A médica está à frente da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação da Saúde desde o início do governo Bolsonaro. Convidada para a equipe em 2019 pelo então ministro Luiz Henrique Mandetta, seguiu no Ministério mesmo com as trocas de ministros.
Nesta última, quando o general Eduardo Pazzuello passou o bastão para o cardiologista Marcelo Queiroga, ela já estava afastada para tratamento de saúde, mas já conversou com o novo ministro por telefone e comenta como deve seguir o trabalho quando retomar as atividades na semana que vem.
Quem é Mayra Pinheiro
Natural de Fortaleza, a médica pediatra é formada pela Universidade Federal do Ceará, mestre em Ciências com área de concentração em Neonatologia e doutoranda em Bioética. Já foi coordenadora técnica do Centro de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara, na capital cearense, o que a credencia para avaliar o que é ter a saúde debilitada a ponto de precisar de UTI.
Como já foi presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará tem também experiência junto a órgãos de classe. Um dos temas da conversa nesta live é justamente a atuação das duas principais entidades médicas em relação a assuntos da pandemia.
A médica fala sobre autonomia médica, a posição da Associação Médica Brasileira (AMB) e do Conselho Federal de Medicina (CFM) em relação a isso e às polêmicas envolvendo o tratamento de doentes de Covid-19 e também sobre a Saúde Pública nesse momento tão delicado da pandemia no Brasil.
Mayra Pinheiro já foi citada neste mesmo espaço (coluna desta quarta, 24) por causa do relato pessoal tornado público em redes sociais em que descreveu como se sentiu nos primeiros dois dias após o início dos sintomas e depois do terceiro dia, já medicada com os remédios que compõe o protocolo de tratamento inicial do Ministério da Saúde.
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