Normalizar pedofilia não é progresso, ao contrário do que está implícito na atual onda "progressista" em defesa do filme de Danilo Gentili. "Como se tornar o pior aluno da escola" usou adolescentes numa cena de pedofilia e escancarou o avanço da agenda da permissividade a qualquer custo para destruir valores da sociedade.
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Para conversar sobre os riscos da relativização de crimes, ignorando os direitos das crianças em nome de uma ideologia que prega libertinagem, convidei para uma entrevista o cientista social conservador Fernando Conrado.
Além da formação em Ciências Sociais, Conrado é também bacharel em Direito. Conhece, portanto, as leis brasileiras citadas nos despachos do Ministério da Justiça que determinaram a mudança da classificação indicativa do filme de 14 para 18 anos e, posteriormente, a retirada dele do ar.
Normalização da pedofilia e o atraso progressista
Antes de te convidar a clicar no play da imagem que ilustra esta página e assistir à entrevista, preciso alertar que Fernando Conrado não ficou apenas na análise dos riscos da normalização da pedofilia pelos defensores da arte dita "progressista".
Ele resgata a lembrança de artigo publicado pelo Unicef no ano passado que relativizava a exposição de crianças à pornografia sob alegação de que elas têm direito de acesso à informação e que não há estudos conclusivos acerca dos danos causados a uma criança que acessa conteúdos pornográficos.
Conrado diferencia conservadorismo de progressismo para enfatizar o que realmente significa progresso. Fala da importância da família; da presença paterna na educação infantil, tanto quanto da presença materna. E trata, enfim, de temas conservadores com excelente argumentação e conhecimento de causa.
Assista e depois deixe sua impressão sobre os temas trazidos para o debate pelo filósofo e cientista social, bem como sua opinião sobre a normalização da pedofilia.