"Perdeu, mané" é daquelas falas deploráveis que, em democracias sólidas e sociedades civis altamente organizadas, derrubariam na hora qualquer autoridade não só do alto de sua arrogância, mas de seu cargo público.

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E o pior, neste caso, é que saiu da boca de um ministro do Supremo Tribunal Federal que tenta passar para os brasileiros a ideia de que é um "iluminista", defensor de práticas civilizatórias. Retórica vazia, palavras da boca para fora.

Até quando cidadãos que bancam seu salário e o de todos os outros ministros que desfilavam soberba em Nova York na semana passada vão aceitar ser tratados com tamanho deboche?

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A falta de decoro de um ex-advogado, alçado à posição de juiz de corte suprema, e especialmente o significado do que disse Barroso, podem resultar em impeachment?

Rodrigo Pacheco, o presidente do Senado mais omisso de toda a história recente da República, sofrerá pressão de seus pares para colocar em votação os pedidos de impeachment contra Barroso e vários de seus colegas, que já se acumulam na gaveta?

"Perdeu, mané" e silêncio de Bolsonaro

Nesta segunda (21) o programa Segunda Opinião debate a retórica agressiva dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que não suportaram a pressão das ruas em Nova York, durante encontro pago por empresários e banqueiros, mas discute também o silêncio do presidente Bolsonaro.

O presidente está longe dos holofotes desde a semana seguinte ao 2º turno, quando apareceu pela útlima vez numa live pedindo que os caminhoneiros se manifestassem sem bloquear estradas para não cometer os mesmos abusos costumeiramente praticados pela esquerda.

Deixou de falar para apoiadores na frente do Palácio da Alvorada e também nas tradicionais lives de quinta-feira. O que significa este silêncio?

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Assim como as palavras mal-educadas de Barroso, repetidas depois, no Egito, pelo coordenador de campanha de Lula, senador Randolfe Rodrigues, a ausência total de palavras de Bolsonaro também diz muito.