André Mendonça, ex-minsitro da Justiça, foi indicado há três meses pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar a vaga aberta após a aposentadoria do ex-ministro Marco Aurélio de Mello no STF, mas até agora nada de sabatina para que os senadores façam perguntas ao candidato e avaliem se ele é capaz de assumir o cargo.
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O único responsável por tamanha demora é o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), senador Davi Alcolumbre. Ele vem sendo pressionado por senadores governistas e até pelos da oposição, afinal a demora foge a todos os padrões e parece mera birra política.
Enquanto isso processos judiciais permanecem interrompidos na Corte Suprema simplesmente porque julgamentos terminaram empatados e com a composição atual, de apenas 10 ministros, não há quem desempate.
André Mendonça é vítima de política rasteira
A insistência de Alcolumbre em não pautar a sabatina de André Mendonça revela falhas graves na Constituição de 1988, que deixou na mão de um único parlamentar a responsabilidade por pautar algo tão importante.
Os constituintes também não previram prazo para que isso fosse feito, o que coloca o presidente da CCJ na condição de não poder ser legalmente questionado em sua decisão de não decidir. A demora levanta, porém, todo tipo de suspeitas, inclusive de tentativa de chantagem sobre o presidente da República, responsável pela indicação do nome para vaga em aberto no STF.
Há algo inominável acontecendo nos bastidores? O que vem sendo dito a respeito dos possíveis interesses de Alcolumbre para não pautar a sabatina de André Mendonça? Quem entrou no jogo da pressão e qual será o desfecho?
Neste epoisódio de Hora do Strike, exibido excepcionalmente nesta quarta-feira (13) por causa do feriado de Nossa Senhora Aparecida, tentamos trazer luz para essa discussão.
Outro assunto em debate é Economia, já que o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para baixo a previsão de crescimento do Brasil em 2022 e, para cima, a expectativa de inflação. Será que o ministro Paulo Guedes terá mais trabalho do que se imagina para tentar colocar a economia do país em ordem depois de quase dois anos de tantos lockdowns impetrados por governadores e prefeitos?
Hora do Strike em 2ª temporada
Depois de uma bem sucedida sequência de 13 episódios, de julho a setembro, sempre às segundas-feiras, às 19h, Hora do Strike iniciou nova temporada em horário diferente, às 20h. A mudança foi um pedido insistente da audiência.
Eu, Kim Paim e Gustavo Gayer continuamos como comentaristas fixos do programa, mas ganhamos uma companhia frequente: a da youtuber Bárbara, do canal do Te Atualizei. A dona de casa, seguida por quase 1,5 milhão de inscritos, que tem um dos maiores engajamentos com a audiência entre os canais de política, estará no programa sempre na primeira e na terceira semanas do mês.
Nas outras semanas o time de comentaristas receberá a companhia de Luís Ernesto Lacombe e Leandro Ruschel, em esquema de rodízio. Os dois já participaram da primeira temporada de Hora do Strike, sempre com análises elogiadas pelo público. Neste segundo episódio da 2ª temporada quem participa é o economista Leandro Ruschel.
Agradecemos aos nossos assinantes, que proporcionaram a exibição dos 13 episódios da 1ª temporada e seguem sendo os responsáveis pela produção de conteúdos como este. Caso você ainda não seja assinante da Gazeta do Povo (ou seja, mas queria convidar amigos para se juntarem a nós), aproveite a promoção disponível na página especial do programa, que pode ser acessada aqui.
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