Regulação da internet é sonho antigo de Lula. Faz parte do pacotão da censura, que inclui imprensa e todo e qualquer veículo de comunicação de massa, como redes sociais, aplicativos de mensagens e plataformas de vídeo.
O PT sempre escondeu as reais intenções de controlar o que o a população diz (leia-se, adversários ou críticos) sob o eufemismo de regulação da imprensa, regulação da mídia ou regulação da internet.
Só que o "criar regras", neste caso, não é exigir que plataformas de tencologia ou mesmo as altas cúpulas do Judiciário brasileiro, como o STF e o TSE, respeitem a Constituição e o Marco Civil da Internet. É limitar mesmo o que pode ser dito e quem pode dizer. Em português claro, censurar.
Nesta segunda (5) o programa Segunda Opinião tenta responder a uma pergunta que todo brasileiro defensor da democracia, da Constituição e das liberdades está se fazendo: o que está por trás da pressa de Lula em promover a regulação da internet?
Com tantas outras urgências, por que controlar o que se diz em redes sociais, plataformas de vídeo ou mesmo na imprensa seria prioridade?E, mais do que isso, por que estaria na lista de resoluções para os primeiros dias de governo?
Regulação da internet X Twitter gate
Coincidentemente (ou não), o anúncio feito pela equipe de transição de que a regulação da internet será prioridade nos primeiros dias de governo Lula veio na mesma semana em que Elon Musk, o novo dono do Twitter, começou a revelar a "regulação da internet" feita nos EUA de forma a calar opositores de Joe Biden para que ele se elegesse.
Musk é defensor ferrenho da liberdade de expressão e vem promovendo uma limpa na Gestapo do Twitter desde que comprou a empresa. Em poucas semanas devolveu as contas de milhares de pessoas que haviam sido banidas sem qualquer explicação, incluindo o ex-presidente Donald Trump.
Dias atrás começou a revelar arquivos do Twitter, provando a relação promíscua entre a esquerda americana e a antiga equipe de "moderação de conteúdo".
Na prática o que acontecia era a censura, ao bel prazer dos "moderadores", compravadamente de esquerda, para favorecer o então candidato esquerdista à presidência dos EUA, Joe Biden.
Perguntado se isso teria ocorrido em outros países, Elon Musk citou que possivelmente no Brasil sim. E prometeu revelar mais informações em breve.
Será que os arquivos do Twitter Brasil serão divulgados antes da regulação da internet? Os ministros do STF e do TSE, que já praticam censura a olhos vistos, vão permitir que Musk continue falando?
Há relação entre o anúncio de Lula de que a regulação da internet será prioridade e o anúncio de Elon Musk de que a política de restrições antigas do Twitter pode ter influenciado as eleições no Brasil? Acompanhe o debate entre os comentaristas do progama Segunda Opinião.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião