Verdade deveria ser meta coletiva, mas esquerda opta por fake news nas eleições

Verdade e mentira não são palavras ao vento, mas definições para uma das maiores virtudes humanas e seu oposto, deplorável. Ambas entraram no debate eleitoral do 2º turno, em que há dois lados antagônicos disputando a vaga da presidência da República, um deles bastante apegado a mentiras.

Nos últimos dias a equipe de campanha do ex-presidente Lula parece ter ligado o modo turbo na produção das chamadas fake news, com o disparo em massa de ataques levianos, característicos de calúnia contra o adversário na disputa.

Até de canibal o presidente Jair Bolsonaro foi chamado numa das peças oficiais da campanha de Lula, já retiradas do ar por ordem judicial.

Em poucos dias, Bolsonaro foi acusado também de estar tramando um golpe para aparelhar o Judiciário, através de um suposto decreto para aumentar o número de cadeiras no STF. Seria a forma de promover um aparelhamento rápido do Judiciário, para contrapor à atual composição claramente pró-Lula na corte suprema.

Fake News pura. Para isso acontecer seria necessária uma mudança na Constituição, uma PEC - propostas de emenda constitucional -aprovada no Congresso (Legislativo) e não pelo chefe do Executivo, via decreto. Esta mentira segue sendo propagada por apoiadores de Lula.

Há outra, também grave, disseminada pelo deputado André Janones, coordenador da campanha lulista nas redes sociais. O deputado afirma que Bolsonaro irá nomear Collor ministro da Previdência (ministério que foi extinto) e que Collor fará confisco das aposentadorias.

Neste domingo (9), enquanto o presidente Bolsonaro desmentia a fake news em entrevista ao vivo, Janones espalhava recorte editado desse mesmo desmentido, numa manipulação para fazer crer que o presidente havia confirmado a intenção do confisco e não, o contrário. Coisa de mentiroso contumaz!

Verdade X Mentira

O Judiciário eleitoral tem dado ganho de causa a quem comprova que o adversário mente, mas na maior parte das vezes é difícil reparar o estrago na honra de quem foi alvo de uma campanha orquestrada de calúnia, injúria e difamação. Como fazer o eleitor entender a gravidade de quem mente para manipular sua intenção de voto?

Este é o tema do programa Segunda Opinião desta segunda-feira (10). A busca da verdade deveria ser meta de todos os seres humanos, já que viver em conformidade com os fatos é a única realidade possível.

A equipe de Lula também acusa a campanha adversária de espalhar mentiras, mas, por ora, não conseguiu provar nenhuma acusação. Apenas conseguiu vitórias judiciais para impedir Bolsonoro de usar na campanha imagens produzidas em eventos oficiais como presidente da República, sob alegação de que isso tornaria a disputa desequilibrada.

Já Bolsonaro conseguiu que a Justiça obrigasse a campanha lulista a tirar do ar a mentira do canibalismo e ainda luta para que outras liminares sejam concedidas, obrigando os mentirosos (incluindo o coordenador da campanha digital lulista André Janones) a apagar posts com fake news sobre promessa de aparelhamento do STF e confisco de aposentadorias.

Por que a esquerda insiste na mentira? Por que acusa ou outros de fazerem o que ela faz? O mentiroso pode ter vantagens eleitorais ou o eleitor ainda valoriza a virtude da verdade? Assista ao programa, clicando no play da imagem que ilustra esta página.