Violência política foi narrativa recorrente da esquerda no 1º turno das eleições. Esquerdistas insistiam em se colocar no papel de vítima, como se a direita fosse agressiva e a esquerda, pura e empática. Sob esta ótica, apoiadores do presidente Bolsonaro estariam todos dispostos a agredir eleitores de Lula.
Mentiras costumam ter pernas curtas e eis que mais uma verdade aparece de forma acachapante, derrubando também esta narrativa. O caso da estudante Júlia de Castro, de apenas 20 anos, é de revoltar qualquer um que não esteja cego pela ladainha da esquerda radical.
Estudante da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), conservadora, mantinha-se calada nas aulas para não se indispor com colegas e professores "progressitas".
Teve, porém, a identidade e as preferências político-ideológicas expostas num site de fofocas da universidade, página que tem vinte mil seguidores e é bastante acessada pelos estudantes.
"Queria saber como essa tal de Júlia Bolsonaro tem coragem de estudar numa universidade federal e apoiar um homem igual a esse".
Post anônimo em site de fofocas da UNIRIO
Daí a descobrirem que a "tal Júlia Bolsonaro" era a estudante Júlia de Castro,do 5º período do curso de História, foi um passo. A etapa seguinte foi uma corrida desenfreada entre os universitários publicando xingamentos contra ela pelas redes sociais e compartilhando ao máximo, para que chegassem a mais gente.
A onda desencadeou uma violenta campanha de bullying, injúrias, difamação e ameaças contra Júlia. Ao ser exposta pela publicação anônima como "bolsominion", a estudante passou a ser perseguida por universitários de vários cursos, pressionada a desistir da faculdade e até ameaçada de violência física caso volte a frequentar as aulas.
Na entrevista em vídeo, que você pode acessar clicando no play da imagem que ilustra esta página, a estudante conta detalhes do pesadelo que está vivendo e revela as providências que pediu à direção da Universidade (para as quais ainda não obteve resposta).
Ameaças de violência política viram caso de polícia
A divulgação de que havia uma estudante conservadora na Universidade, como se isso fosse um crime, aconteceu na sexta-feira (7), justamente no último fim de semana de férias dos estudantes da UNIRIO.
Por causa dos atrasos provocados pelos lockdowns de 2020 e 2021, a universidade está com calendário letivo atrasado. O 2º semestre de 2022 da UNIRIO só começou nesta terça (11), mas sem a presença de Júlia.
Não foi porque ela tenha se rendido às intimidações e sim, por não ter tido qualquer resposta da reitoria da universidade para garantir que sua integridade física seja preservada na volta às aulas.
A estudante já registrou boletim de ocorrência na polícia e recebeu a resposta de que todos os perfis que incitaram ódio e promoveram ameaças serão investigados.
Nesta quinta-feira (13), após o feriado, Júlia está decidida a retomar os estudos presenciais, mas terá que aparecer na universidade acompanhada da mãe para ter ao menos alguma segurança de que não será alvo de violência política.
Empatia da boca para fora
É inacreditável que uma jovem de 20 anos precise passar por tamanho sofrimento e até pelo constrangimento de precisar da proteção da mãe para conseguir ter seus direitos à vida e à Educação garantidos, além dos direitos de ir e vir e de se expressar.
E tudo porque a turma do "mais amor por favor" não consegue aceitar ideias diferentes, muito menos que as pessoas têm o direto de defender seus valores, sejam eles quais forem.
O caso expõe a intolerância da esquerda a quem pensa diferente, o ódio e a falta de empatia de universitários doutrinados. E como esses estudantes agem, formando milícias digitais para tentar pressionar colegas conservadores a desistir do curso e, assim, manter o pensamento único (de esquerda) nas universidades brasileiras.
Assista à entrevista. Depois deixe sua reação a este conteúdo e um comentário para contribuir para o debate. É possível acabar com o aparelhamento feito pelos governos de esquerda nas universidades?
Será que o novo congresso, de centro-direita, terá coragem de rever a autonomia universitária que tornou as universidades federais monopólio da esquerda?