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Foi realizado na última sexta-feira no TNT Rock Bar, em Curitiba, o Death Metal Madness 2, que contou com a presença de duas tradicionais bandas da cena metal curitibana, o Archityrants e o Imperious Malevolence, além do recém formado Dalborga. Organizado pelos próprios músicos, com grande presença do público, o evento foi mais uma prova de que o som autoral pode ter o seu espaço sem a necessidade de grupos cover.

O Dalborga abriu a noite de forma violenta. Fazendo um grindcore direto, com músicas curtas baseadas nos riffs da guitarra de Yákilli e na bateria de Yuri, a banda fez uma apresentação curta, mas intensa. O grupo tem um EP gravado, “All Hail Dalborga”, de 2011, e planeja o lançamento de um novo trabalho no começo de 2013.

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Na sequência, o Imperious Malevolence fez a estreia do seu novo baixista, Alexandre Antunes, que também tem um projeto solo death/grind chamado Deformed Slut. No fim do ano passado o grupo anunciou a saída de Rafahell, membro fundador do Imperious. A notícia pegou os fãs de surpresa, mas, rapidamente, eles incorporaram um substituto para o baixo e os vocais: Hernan, ex-Anmod e Fornication. Apesar de terem lançado um single com essa formação, “Doomwitness”, Hernan acabou saindo poucos meses depois por motivos particulares.

Alexandre se encaixou muito bem ao vivo, fazendo as linhas de baixo e os vocais com segurança, dentro do massacre sonoro que é o death metal do Imperious. A banda tem uma história com quase 200 shows em turnês pela Europa, o que dá uma bagagem que se reflete nas apresentações do grupo.

O Archityrants subiu no palco para fechar o festival trazendo o seu heavy/doom trabalhado e pesado. A banda tem uma história longa dentro da cena metal curitibana, sendo uma das mais antigas ainda na ativa. Surgida nos anos 1990, sob o nome de A Tribute to the Plague, ela foi rebatizada como Archityrants, no começo de 2011.

Seu som recebe influências dos gigantes do estilo, como o Solitude Aeturnus, Candlemass e Memento Mori, com climas soturnos, guitarras pesadas intercaladas por dedilhados atmosféricos que criam o clima para vocal melódico de Luxyahak.

No show, o grupo lançou oficialmente o seu mais recente trabalho, “Blackwater Revelation”, com gravação e produção feitos totalmente pelos próprios músicos.

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A grande lição de eventos como esse é que as bandas de música autoral, que encontram tantas barreiras para mostrarem o seu trabalho em Curitiba, podem organizar e apresentar bons shows. O apoio do público, para isso, é essencial e, nesse caso, ele se fez presente.

Confira as músicas “Ballad of the Great Opressor” do Archityrants, “The Christcrusher” do Imperious Malevolence e “A Hebe foi pra fita” do Dalborga.

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