O show da banda cover argentina Doctor Queen, no último domingo (29) no Music Hall, em Curitiba, levou o público de volta aos anos 1970, 1980, quando o grupo inglês era, talvez, o maior nome do rock mundial.
Alguns artistas, quando nos deixam, estabelecem um vazio que nunca mais é preenchido. O ex-vocalista do Queen, Freddie Mercury é um desses casos. A semelhança do cantor Jorge Busetto com o ídolo é impressionante, não só fisicamente. Sua voz é fiel, tanto nos graves quanto nas notas mais altas das canções. Músicas como “Love of my life” e “I want you break free” foram bons exemplos disso, com interpretações muito próximas do original.
Em “We will rock you”, Jorge saiu do palco e voltou com a bandeira do Brasil, assim como Mercury fazia em seus shows. No primeiro Rock in Rio, em 1985, uma dos maiores e melhores apresentações do Queen, o vocalista entrou enrolado em uma bandeira com duas faces, uma do Brasil e outra do Reino Unido.
A diferença do Doctor Queen para a enorme maioria das bandas cover é a maneira com que os músicos incorporam a alma do grupo inglês, fazendo do nome “tributo” uma realidade. A ideia de homenagear o ex-vocalista surgiu no ano de sua morte. “Em 1991, quando o Freddie Mercury morreu, eu já era muito fã dele”, afirma Jorge. O cantor é médico cardiologista e foi no próprio hospital em que trabalhava que ele encontrou os músicos para montar a primeira formação do grupo. Desde então, a banda já fez mais de 650 shows em 22 países.
A lenda
Farrokh Bulsara, mais conhecido como Freddie Mercury, faleceu na sua casa em Londres, chamada de “Garden Lodge”, em 24 de novembro de 1991, vítima da AIDS. Um dia antes ele tinha anunciado, publicamente, que era portador da doença. Sua morte foi uma das maiores perdas para a música mundial, por seu talento incomparável em interpretar suas canções, sua voz e seu carisma.
O domínio que o líder do Queen tinha sobre os seus súditos é lendário. No dia 13 de julho de 1985, no festival Live Aid, que aconteceu no estádio de Wembley, em Londres, o quarteto inglês roubou a cena. Mercury regeu quase 100.000 pessoas com a sua aura única. Foi nessa ocasião que foi “instituído” o Dia Mundial do Rock.
No final da apresentação do Doctor Queen no Music Hall, a banda executou a belíssima “Show must go on”, (O show deve continuar), música que ficou associada à morte de Mercury. Para encerrar, “Who wants to live forever”, (Quem quer viver para sempre?), tema do filme Highlander.
Nas palavras de Jorge é possível perceber o quanto o trabalho do Queen o influencia. “Amo o Freddie Mercury. Ele me deu muitas coisas. Conheci muitos lugares, jantei com amigos dele na Suíça e em Londres. Ele mudou a minha vida, sou muito agradecido a ele”, afirma emocionado.
Confira a entrevista em vídeo com o Doctor Queen e três músicas do show.
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