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Matanza Fest mostrou aos curitibanos a força do rock underground brasileiro
| Foto:
Marcos Anubis/Cwb Live
Público lotou a Sociedade Abranches para prestigiar o Matanza e as bandas curitibanas

O Matanza Fest, que foi realizado na última sexta-feira (7) na tradicional Sociedade Abranches, em Curitiba, mostrou que existe um caminho para grupos novos no cenário musical brasileiro mostrarem o seu trabalho.

A iniciativa do Matanza de ter bandas locais no seu evento é digna de muitos elogios. As Diabatz, Hillbilly Rawhide, Trampa, Ankhy e Semblant trouxeram para o público várias vertentes do rock and roll, o que é uma grande sacada.

Como é tradicional em suas apresentações, o Matanza subiu ao palco sob o coro dos fãs. “Ei Jimmy vai…” é uma espécie de mantra nos shows do grupo.

Diante de um calor nada comum em Curitiba, a banda saciou a sede de rock dos fãs tocando seus grandes clássicos como “Santa Madre Cassino”, “A arte do insulto” e “Tempo ruim”.

O público do grupo é muito participativo, cantando, praticamente, todas as músicas. Segundo o baterista Jonas, tocar na capital paranaense é sempre especial. “Nos últimos seis anos, desde que eu entrei para a banda, nós tocamos umas dez vezes em Curitiba e sempre é assim, muito quente. Curitiba é o nosso show mais quente”, afirma.

A ideia do festival

De acordo com o vocalista Jimmy, o Matanza Fest surgiu do desejo da banda de “retribuir”, digamos assim, o que a música faz por eles. “Foi uma maneira que nós inventamos para devolver o nosso quinhão para o rock. Nós devemos muito ao rock”, explica.

Curitiba recebeu o segundo show do festival, que antes passou por Porto Alegre. “Nós resolvemos fazer um lance onde o som fosse legal, as bandas fossem legais e que tivesse uma situação de ‘birita’ mais tranquila para a galera. Isso era importante porque são coisas muito básicas que fazem um bom festival”, conta Jimmy.

A definição dos grupos que participam do evento é feita pelo próprio Matanza. “A escolha foi toda nossa. Nós tínhamos dois parâmetros básicos para isso: primeiro a qualidade da música, não importando o estilo. Isso é uma questão subjetiva, é claro. A segunda era ter bandas que trampam, que possuem uma disposição profissional para o lance”, explica Jimmy.

Em 2013 o Matanza Fest deve voltar à Curitiba. “Esse primeiro Fest foi feito na raça, sem patrocínio. Eu espero que nós consigamos os apoios que nós precisamos para continuar fazendo o Matanza Fest durante muito tempo”, finaliza Jimmy.

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Confira a entrevista completa com Jimmy e Jonas e o vídeo das músicas “Santa Madre Cassino”, “Ela não me perdoou” e “A arte do insulto”.

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