O show da cantora canadense Alanis Morissette, ontem (5) no Master Hall em Curitiba, trouxe mais um dos grandes nomes do pop internacional para a capital paranaense.
A turnê “Guardian Angel”, do CD recém lançado “Havoc and Bright Lights”, o oitavo dos mais de 20 anos de carreira da artista, faz uma mescla entre seus grandes sucessos e novas composições. A apresentação começou com 40 minutos de atraso em relação ao horário previsto. Em São Paulo, do domingo (2), aconteceu o mesmo.
A banda entrou no palco sem a cantora, que fazia os vocais nos bastidores, ao som de “I Remain (Part 1)”. Na sequência, em “Woman Down”, ela assumiu as rédeas do espetáculo, sob os aplausos do público.
O palco chamou a atenção por ser surpreendentemente simples e clean. Somente os amplificadores de baixo, guitarra e órgão, alguns cavaletes para os instrumentos e cinco torres de luz fortíssimas compunham o cenário.
“You Learn”, terceira música do setlist, transportou a plateia a 1995, época do lançamento do primeiro álbum da cantora, “Jagged Little Pill”, que vendeu mais de 30 milhões de cópias. O disco, inclusive, talvez seja o ponto alto de sua carreira.
O público presente no Master Hall era predominantemente adolescente. Alguns pais, inclusive, acompanhavam seus filhos e filhas. Por conta disso, o clima do show era de certa histeria pela proximidade com a artista que se apresentava pela primeira vez em Curitiba.
A Alanis “curitibana”
Alanis Morissette parece ter um “toque” curitibano em sua personalidade, mesmo sem saber disso. Ela é incrivelmente tímida para se comunicar com o público, limitando-se a agradecer ao final de cada canção. Isso lhe confere um charme que faz parte da sua alma como vocalista.
A artista está com 38 anos e já contabiliza mais de 60 milhões de discos vendidos em todo o mundo. Apesar dessa “maturidade”, ela conserva os trejeitos que sempre marcaram as suas apresentações, como correr de um lado para o outro do palco durante as músicas e ser um espírito inquieto, apesar da sua timidez.
Durante a música “Guardian” os fãs ergueram vários cartazes com o nome do filho da cantora, Ever Imre, nascido em 25 de dezembro de 2010 fruto do seu casamento com o rapper Mario Treadway, em uma celebração que tem se tornado rotina em seus shows. Alanis, empunhando uma guitarra com uma correia bem folgada, a la Johnny Ramone, mostrou-se visivelmente emocionada.
Uma música que fez falta no repertório do show foi “King of Pain”, versão da cantora para a fantástica canção do The Police, do álbum “Synchronicity”, de 1983.
Alanis faz um pop com pitadas folk. Suas canções são sempre focadas em seu vocal melódico e também agressivo, em certas passagens. Essa “fórmula” funciona melhor em algumas músicas como “Head Over Feet” e “Ironic”, cantadas a plenos pulmões pelos fãs.
A cantora encerrou o show, após uma hora e quarenta minutos de apresentação, com um segundo bis, tocando “Thank U”, do álbum “Supposed Former Infatuation Junkie”, de 1998. A tour da artista pelo Brasil ainda passará por Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Belém e Goiânia.
Assista ao single “Guardian”, recém lançado por Alanis Morissette.
O Cwb Live está concorrendo ao prêmio Top Blog. Se você gosta do nosso trabalho clique no link abaixo e vote. Você pode votar três vezes: uma por e-mail, uma pelo Facebook e uma pelo Twitter. Obrigado.
Vote também nos outros blogs da Gazeta do Povo que estão disputando o prêmio:
O Blog Animal concorre em “Bichos e animais / blogs profissionais” (vote)
O Diário de Antonio concorre em “Variedades / blogs pessoais” (vote)
O Ir e vir de bike concorre em “Variedades / blogs profissionais” (vote)
O Uma família brasileira na China concorre em “Viagens e Turismo / blogs pessoais” (vote)
O Tubo de Ensaio concorre em “Religião / blogs profissionais” (vote)
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas