No último dia 18, cidadãos suecos receberam de seus governos panfletos com “guias de sobrevivência” preocupantes, que indicam o temor de uma guerra mundial. O mesmo aconteceu com os noruegueses. Neste caso, o panfleto orientava os moradores a preparem condições para se manterem por uma semana sem sair de casa, devido a “condições climáticas extremas” ou “guerra”. O governo da Finlândia, por sua vez, publicou online orientações semelhantes. No verão europeu deste ano, a Dinamarca também orientou seus cidadãos a se preparem para três dias de escassez.
Isso não é novidade. Quem acompanha minhas colunas aqui se lembra quando comentei uma matéria da BBC informando que Suécia, Holanda e Reino Unido já estavam projetando cenários semelhantes para este ano. No referido artigo, também comentei sobre o plano “Aliança de Defesa 2023”, segundo o qual o exército alemão já estava se preparando para um conflito aberto entre Rússia e os países da OTAN.
O plano se chama "Operação Alemanha". Trata-se de um documento de 1.000 páginas que detalha os preparativos de emergência para um conflito de proporções globais
O estranho é que um novo plano do exército alemão vazou para a mídia. Agora foi o jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung que trouxe a informação. O plano se chama "Operação Alemanha". Trata-se de um documento de 1.000 páginas que detalha, ao contrário do plano acima, os preparativos de emergência não para um conflito europeu, mas para um conflito de proporções globais, uma nova guerra mundial. O planejamento envolve a proteção da infraestrutura essencial e elabora estratégias para movimentação de tropas em larga escala.
O documento reforça a importância da busca pela autossuficiência, chegando a conter uma orientação aos cidadãos para instalarem geradores a diesel e a investir urgentemente no aumento do número de motoristas de caminhão, com o fim de superar eventuais interrupções. O plano também envolve o envio de 800 mil homens e 200 mil veículos militares para auxiliar a Ucrânia na guerra contra a Rússia.
Enquanto isso, vemos a pressa de Joe Biden em ajudar Kiev antes de sua saída do poder. Donald Trump Jr, filho do presidente, e a deputada federal Marjorie Taylor Greene estão acusando Biden de tentar iniciar a Terceira Guerra Mundial com a decisão de permitir que os ucranianos utilizem mísseis norte-americanos para atacar o território russo.
Segundo o documento “Aliança de Defesa 2023”, que comentei aqui com vocês em janeiro, Vladimir Putin aproveitaria o vácuo de poder entre as eleições americanas e a posse do novo presidente (ou seja, entre 5 de novembro deste ano e 20 de janeiro de 2025) para atacar a OTAN. Parece que a “profecia” de uma nova guerra mundial está a cada dia mais perto de se cumprir.
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