Na semana passada, o analista de mídia Greg Resse publicou um vídeo em que traz o relato de uma fonte do alto escalão do Transportation Security Administration (TSA), a agência federal que administra a segurança dos aeroportos, metrôs e ferrovias norte-americanos. Segundo a fonte, o governo federal dos Estados Unidos estaria emitindo alertas internos avisando seus funcionários que, em setembro, seria restabelecida a obrigatoriedade de uso de máscara pelos funcionários da administração aeroportuária. Além disso, eles estariam alertando que, em outubro, todos os passageiros também seriam novamente obrigados a utilizar a proteção facial. Em novembro, os certificados de imunização voltariam a ser exigidos. Em dezembro, um novo lockdown estaria sendo preparado em virtude de uma nova variante mais perigosa.
Por enquanto, tudo não passa de uma grande especulação. Porém, já começam a acontecer algumas mudanças no mundo enquanto isso. No último dia 22, o jornal britânico The Guardian publicou uma matéria mostrando que o estúdio de Hollywood Lionsgate (responsável por franquias como John Wick e Jogos Vorazes) trouxe de volta a obrigatoriedade do uso de máscaras na empresa, depois que muitos funcionários testaram positivo para Covid. Além disso, o estúdio também está exigindo testes diários.
Figuras do alto escalão global, como Bill Gates, têm alertado o mundo sobre uma segunda pandemia, que seria “inevitável” e mais severa que a primeira
Enquanto o condado de Los Angeles oficializou, em março deste ano, o fim da emergência sanitária na região, estão sendo reportados uma série de surtos na região, como no set do programa The Masked Singer, da Fox; no show de Taylor Swift que aconteceu no So-Fi Stadium; e também nos estúdios da Warner, que ficam na Culver City. Além disso, ainda segundo a matéria do The Guardian, nos últimos 14 dias foi registrado um aumento de 29% nas hospitalizações em todo o estado da Califórnia. Algumas universidades também estão retornando com a exigência de uso de máscaras, como é o caso do Morris Brown College, que fica em Atlanta, no estado americano da Geórgia.
Por aqui, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) publicou uma nota na semana passada recomendando que seu corpo social volte a usar máscaras. Segundo o comunicado emitido pela instituição, a medida foi motivada por um “aumento progressivo de casos diagnosticados, superior a 200%”. O problema é que, após a divulgação da medida, a prefeitura do Rio de Janeiro se disse “contrária” à medida e negou que esteja acontecendo uma alta de casos. Quem está certo nessa história? Vamos continuar acompanhando.
Depois de o Ministério da Saúde confirmar um caso em São Paulo da nova variante EG.5 (conhecida popularmente como Eris, que é o nome grego para a deusa da discórdia), a Secretaria de Saúde do Acre emitiu uma nota, na última segunda-feira, dia 21, recomendando à população o retorno do uso de máscaras. No fim de julho, o Ministério da Saúde já havia recomendado o retorno do uso de máscaras para quem apresentasse sintomas gripais e para pessoas que compõem o grupo de risco. Na última quinta-feira, foi a vez de a Sociedade Brasileira de Infectologia recomendar também o uso de máscara para grupos de risco.
Eu já mostrei aqui, em alguns artigos anteriores, que figuras do alto escalão global, como Bill Gates, têm alertado o mundo sobre uma segunda pandemia, que seria “inevitável” e mais severa que a primeira. Com a aproximação do inverno nos EUA, a preocupação vai aumentando, uma vez que a tendência de janelas fechadas reduz a circulação do ar e favorece a disseminação de doenças. Porém, o que realmente preocupa é a chegada das disputas pela Casa Branca no ano que vem. Seria possível que, assim como aconteceu em 2020, teremos uma nova pandemia exatamente no ano de disputa pelo Executivo norte-americano? Seria uma coincidência terrível. Espero que tudo seja apenas um boato.
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