Há anos venho alertando de que, desde os anos 50, está sendo preparada uma falsa invasão alienígena. O objetivo seria iludir a humanidade a aceitar um governo global, com a desculpa de unir a humanidade para combater os “invasores do espaço”, numa clássica operação e bandeira falsa. Pode parecer roteiro de filmes como A Chegada, Independence Day ou até mesmo Watchmen. Neste último, o inimigo comum que uniria o mundo era o Dr. Manhattan, e o objetivo seria acabar com a Guerra Fria, unindo Washington e Moscou, encerrando o perigo de um apocalipse nuclear.
Para fins de praticidade, assim como para evitar a repetição de informações já analisadas aqui, convido vocês a lerem meus artigos anteriores sobre o tema: Programação preditiva: propaganda em tempos de crise?; Biden e os OVNIs: propaganda a todo vapor; Sinto cheiro de projeto Manhattan 2.0; O plano oculto na estranha relação entre China, Rússia, o Pentágono e os OVNIs; E se tudo não passar de uma grande operação psicológica?; A semana mais estranha da história; A verdade por trás do filme ‘O Mundo depois de nós’; Eclipse, NASA, CERN e o Problema dos 3 Corpos. Neles reside toda a fundamentação prévia, devidamente documentada, dos bastidores da atual “crise dos drones” que está afligindo os EUA e o mundo nos últimos dias.
Seria tudo, portanto, um teste dos novos drones da CIA? Ou há um objetivo mais obscuro em jogo? Para Jeffrey Prather, há uma agenda mais sinistra sendo implementada diante de nossos olhos
Tenho sido um dos poucos que defendem a tese de que o reconhecimento do Pentágono sobre a “realidade” dos OVNIs (agora UAPs) a partir da famosa matéria do New York Times em 2017 representa a mais nova etapa de um plano antigo, que pretende utilizar a temática alienígenas como parte de uma operação psicológica de proporções globais. Tenho escrito também que há uma tendência de sempre culpar os iranianos por coisas estranhas que acontecem nos EUA. Muitos especialistas têm alertando que uma ofensiva cibernética de enormes proporções será lançada contra a internet global, e a culpa será colocada em Teerã. E parece que, no caso dos drones (ou dos supostos “alienígenas”) nos EUA e outras partes do mundo, o Irã também tem sido apontado como responsável.
A tese foi levantada pelo congressista americano Jeff Van Drew numa entrevista dada à Fox News. O político afirmou ter escutado de "fontes importantes" que os drones estavam partindo de uma "nave mãe" iraniana estacionada próxima à costa leste dos Estados Unidos. Mas a informação foi prontamente negada por Sabrina Singh, a vice-secretária de imprensa do Pentágono. Cabe apontar que os iranianos realmente possuem um “porta-drones”. Entretanto, imagens de satélite recentemente capturadas pela Maxar Technologies – uma empresa privada de tecnologia espacial americana especializada na fabricação de satélites – revelaram que esta embarcação iraniana está atualmente na costa sul, a uma distância de milhares de quilômetros de Nova Jersey, local onde foi registrado o maior número de avistamentos dos estranhos “drones”.
Contudo, a explicação mais interessante que encontrei em minhas infindáveis horas de pesquisa sobre o tema vieram de um especialista que serviu nas Forças Especiais americanas, desempenhou o papel de chefe de Operações Globais da DIA (Agência de Inteligência de Defesa) e que atuou como agente especial da DEA (Drug Enforcement Administration). Seu nome é Jeffrey Prather. Numa entrevista recente, ele ressaltou que é exatamente em Nova Jersey que está situada a Base Conjunta McGuire–Dix–Lakehurst.
Uma matéria recente tentou trazer uma explicação para os drones relacionando o caso com esta instalação militar dos EUA. Isso porque nela está localizada a prisão “FCI Fort Dix” (Federal Correctional Institution, Fort Dix), onde está a maior população carcerária entre todas as prisões federais norte-americanas. Por isso, segundo ele, o enxame de drones seria uma tentativa de contrabandear para dentro do presídio celulares, acessórios para celulares, produtos para emagrecimento e outros itens proibidos.
Porém, esta não é a opinião de Jeffrey Prather. Para o especialista em segurança, a Base Conjunta McGuire–Dix–Lakehurst possui, desde 2020, um acordo de cooperação de defesa de tecnologia com o NRO (National Reconnaissance Office), com o objetivo de detectar e seguir drones. Lembrando que o NRO atua na área de reconhecimento espacial, fornecendo inteligência para a segurança nacional dos EUA.
A instituição também é responsável por coletar e analisar informações relacionadas ao reconhecimento de aviões e satélites, em conjunto com o setor militar e a Agência Central de Inteligência (CIA). Portanto, na opinião de Prather, os drones estariam sendo liberados da base McGuire–Dix–Lakehurst, como parte de testes de novas aeronaves não tripuladas militares e de inteligência, que estão substituindo os antigos aparelhos relacionados ao modelo “Predator”, fabricados pela General Atomics e que foram amplamente utilizados não apenas pela Força Aérea dos Estados Unidos, mas também pela CIA e pelo SOCOM (Special Operations Command, ou seja, o “Comando de operações especiais”). O drone modelo “Predator” desempenhou importante papel nos anos 90, principalmente no Oriente Médio, tendo composto a primeira geração de UAVs (“Veículo aéreo não tripulado”, a partir do inglês).
Como argumento em favor da tese de que estes drones nos EUA são, na verdade, a nova geração de aeronaves não tripuladas do setor de inteligência (militar e civil), Jeffrey Prather citou um caso fora Nova Jersey que ganhou atenção da mídia, relacionado a uma perseguição policial a uma aeronave em Tucson, no Arizona. Ele lembrou que a localidade também é marcada pela presença de uma importante instituição militar, a base aérea Davis-Monthan. Lá acontece o treino de pilotos para os jatos A-10 e OA-10 Thunderbolt II. Por isso, ele acredita que, nas ocorrências do Arizona, seria de lá que os drones estariam saindo.
Prather chegou a especular, inclusive, que esses estranhos drones que têm amedrontado os EUA seriam fabricados pela Raytheon, importante empresa norte-americana do setor de defesa. Segundo informou na entrevista, ele tinha acesso à misteriosa “Raytheon Bike Shop”, o departamento da companhia onde são desenvolvidos novos e sigilosos equipamentos bélicos, que fica localizado exatamente em Tucson, no Arizona. Segundo Prather, ele teve acesso a essa informação porque sua empresa de treinamento tático, a “Warriorschool” costumava fazer o trabalho de segurança da Raytheon. Por isso, na entrevista, ele defendeu que esses drones vistos no Arizona seriam com “quase 100% de certeza provenientes da ‘Raytheon Bike Shop’”, enquanto os drones avistados em Nova Jersey teriam saído da Base Conjunta McGuire–Dix–Lakehurst.
Seria tudo, portanto, um teste dos novos drones da CIA? Ou há um objetivo mais obscuro em jogo? Para Jeffrey Prather, há uma agenda mais sinistra sendo implementada diante de nossos olhos. E tudo isso estaria relacionado ao próximo dia 20 de janeiro. Explicarei este outro aspecto na segunda parte deste artigo. Até lá.
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