Estamos a menos de um mês de mais um ano de disputa pela Casa Branca. A história tem mostrado que a famosa “surpresa de outubro” – fatos estranhos que costumeiramente acontecem às vésperas das eleições americanas, realizadas no mês de novembro – está cada vez mais se antecipando. Podemos até mesmo dizer que agora estamos diante de uma surpresa não do mês anterior, mas do ano anterior. Pode ser que a última “surpresa de outubro de 2023” (a saber, os fatos inomináveis acontecidos em Israel no dia 7 de outubro de 2023) pode ter iniciado uma reação em cadeia que terá direto impacto em quem se sentará no topo do Executivo norte-americano em 2025.
E, além disso, temos o fantasma da “Pneumonia do Pulmão Branco” rondando o mundo, trazendo o medo de uma nova crise sanitária global. Tudo muito abstrato ainda, mas de uma coisa não tenho dúvida: as disputas americanas de 2024 serão no mínimo tão “emocionantes” quanto as disputas de 2020.
A famosa “surpresa de outubro” – fatos estranhos que costumeiramente acontecem às vésperas das eleições americanas – está cada vez mais se antecipando.
Quem não se lembra que o ano 2020 começou com Trump autorizando a “eliminação” do general iraniano Soleimani, comandante da Força Quds, a divisão à frente das ações militares extraterritoriais e operações clandestinas de Teerã? Aquilo poderia ter iniciado um novo conflito no Oriente e ter embaralhado as disputas de 2020. Não fosse outro fato ainda mais aterrador: o início da pandemia. Neste ano, o caos no Oriente veio antes, no dia 7 de outubro de 2023.
Já a (ainda hipotética, graças a Deus) crise sanitária parece ter vindo na mesma época. Quem não se lembra que os primeiro relatos da China sobre uma nova doença pulmonar começaram a aparecer ainda em novembro de 2019? Será que veremos o mesmo cenário novamente? As chances matemáticas são mínimas, mas hoje em dia eu não duvido de mais nada.
Muitos defendem que a “pneumonia andante causada por micoplasma” não tem potencial para se transformar numa crise sanitária de proporções globais. Alguns acreditam que a insistência da mídia no assunto é meramente para vender jornal. Eu fico com muito receio de adotar de cara esta postura, uma vez que era exatamente o que se falava em janeiro de 2020: que era apenas uma questão local da China, sem potencial de se transformar numa pandemia. Eu já vi esse filme antes, e não quero escorregar novamente na mesma casca de banana.
Os fatos preocupantes sobre essa pneumonia do “Pulmão Branco” residem em sua abrangência já global, a resistência aos antibióticos e a uma ainda inexplicável relação entre a bateria micoplasma e o quadro pulmonar apresentado principalmente por jovens na faixa dos 5 a 15 anos. Alguns especialistas lembram que geralmente uma infecção viral, quando instalada, produz uma baixa da imunidade e abre caminho para as chamadas bactérias oportunistas. Porém, até o momento, não foi identificado nenhum vírus novo. Trata-se dos mesmos que acometem geralmente as crianças no inverno: influenza, adenovírus, Covid e o famigerado VSR (Vírus sincicial respiratório). Outros especialistas, porém, estão levantando a hipótese de haver em questão um novo agente causador ainda não identificado. O tempo responderá.
E você? Acredita que teremos uma nova pandemia em ano de eleição nos EUA? Ou tudo não passa de “exagero da mídia?”. Deixe sua opinião nos comentários.
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