Aliados no Paraná e agora dividindo a mesma chapa nas eleições de outubro, os emedebistas Roberto Requião e João Arruda, tio e sobrinho, têm posturas diferentes em Brasília, no Congresso Nacional, ao menos desde o final de 2015, quando se iniciou o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT).
Candidato à reeleição, o senador Requião sempre manteve uma postura crítica em relação à política econômica da gestão Dilma. Mas, diante do pontapé de Eduardo Cunha (MDB-RJ) ao processo de impeachment, Requião foi aos poucos se reaproximando do PT, contra o que classifica de golpe, e hoje é uma das vozes de oposição à gestão Temer (MDB).
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Já o deputado federal João Arruda, que agora se lança candidato ao governo do Paraná, não só votou a favor do processo de impeachment na Câmara dos Deputados, em abril de 2016, como seguiu fiel à gestão Temer na maioria das principais propostas levadas pelo Palácio do Planalto ao Legislativo.
João Arruda votou a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, a chamada de “PEC do Teto dos Gastos Públicos”, e também do corpo principal do projeto de lei 6787/2016, a conhecida “reforma trabalhista”. O sobrinho de Requião também ajudou Temer em outras situações, quando o presidente da República tentava escapar de investigações, em agosto e outubro do ano passado.
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