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Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) concede entrevista. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) concede entrevista. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado| Foto:
Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) concede entrevista. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) concede entrevista. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Todos os três senadores do Paraná – Alvaro Dias (PV), Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) – registraram presença na manhã desta terça-feira (09) na sessão do Senado destinada a deliberar sobre o futuro da presidente da República afastada Dilma Rousseff – se deve ou não ser julgada pela Casa por crime de responsabilidade.

E o trio atua de forma diferente no plenário. Única integrante da bancada do Paraná que ocupou uma cadeira de titular na comissão especial do impeachment do Senado, Gleisi segue na linha de frente do núcleo de parlamentares concentrados na defesa de Dilma Rousseff. No plenário, Gleisi fica encarregada de apresentar “questões de ordem”, contestando trâmites do processo de impeachment. Os outros dois senadores do Paraná mantêm atuação discreta até agora.

Hoje isolado dentro do PMDB, cujo campo majoritário briga pela permanência de Michel Temer na presidência da República, Requião não tem entrado nas discussões de plenário, embora deixe claro sua posição contrária ao impeachment. Na noite desta segunda-feira (08), ao lado de Dilma e Gleisi, Requião participou em Curitiba de um evento de apoio à chefe do Executivo afastada, o “Circo da Democracia”. No Senado, ele e a senadora Kátia Abreu (TO), ex-ministra de Dilma, devem ser os únicos peemedebistas a votar contra o parecer de Antonio Anastasia (PSDB-MG), que recomenda o julgamento da petista por crime de responsabilidade.

O ex-tucano Alvaro Dias também tem posição conhecida sobre o impeachment: o senador é a favor do afastamento definitivo da petista. Apesar disso, longe da cúpula de oposição a Dilma Rousseff desde a migração para o PV, Alvaro também não está afinado com o governo Temer e perdeu o protagonismo no embate contra os governos petistas. Seu novo partido, o PV, adotou uma linha de independência desde maio, quando Michel Temer assumiu o poder de forma interina.

Os três paranaenses ainda devem discursar na tribuna ao longo da sessão, durante o tempo de até 10 minutos reservado para cada parlamentar. A previsão é que a sessão termine apenas na manhã de quarta-feira (10).

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