Divulgado no início deste mês de novembro, o último estudo do Fórum Econômico Mundial (WEF) sobre a desigualdade entre homens e mulheres colocou o Brasil em patamares vergonhosos, na comparação com outros 143 países. E a baixa representatividade das mulheres na política – seja em postos de comando na Esplanada dos Ministérios, seja em mandatos no Legislativo – contribuiu para que o Brasil ficasse em 90º lugar desta vez. Em 2006, o Brasil estava na 67ª posição.
Na atual legislatura da Câmara dos Deputados, dos 513 deputados federais eleitos em 2014, apenas 61 são mulheres. Na bancada do Paraná na Casa, dos 30 parlamentares, há apenas duas mulheres. Na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, dos 54 deputados estaduais, há apenas quatro mulheres.
O índice da WEF é construído com base em quatro quesitos — saúde e sobrevivência, participação e oportunidade econômica, realização educacional e empoderamento político.
No Brasil e em todo mundo, a desigualdade entre homens e mulheres medida pelo WEF aumentou em 2017, após uma década de retração lenta, mas contínua.
Os cinco países com mais desigualdade de gênero são Irã, Chade, Síria, Paquistão e Iêmen. Já a Islândia é a campeã da igualdade de gênero no mundo, seguida por Noruega, Finlândia, Ruanda e Suécia.
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