Das 30 cadeiras reservadas a parlamentares do Paraná na Câmara dos Deputados, 15 permanecem com políticos que já exerciam o mandato na Casa. Outros dez parlamentares que também tentavam a reeleição não conseguiram votos suficientes e precisarão limpar as gavetas até janeiro de 2019. Entre eles estão nomes como Rossoni e Takayama, que, na disputa anterior, chegaram a figurar na lista de “campeões” de voto.
No pleito de 2014, o então deputado estadual Valdir Rossoni (PSDB) foi eleito deputado federal com 177.324 votos. Se tornou o terceiro parlamentar mais votado da bancada do Paraná naquele ano. Mas Rossoni não exerceu todo o mandato – se licenciou para ser secretário-chefe da Casa Civil de Beto Richa (PSDB), no governo do Paraná. Também se envolveu em escândalos de corrupção – com o nome citado por delatores no âmbito da Operação Quadro Negro. Agora, nas urnas de domingo, Rossoni obteve 72.096 votos. Ficou perto de se eleger, mas não conseguiu.
Um dos principais nomes da bancada evangélica no Congresso Nacional, Hidekazu Takayama (PSC) também figurou entre os cinco mais votados do Paraná em 2014: naquele ano, fez 162.952 votos. Agora, no domingo (7), Takayama saiu das urnas com 53.466 votos.
Dos 25 deputados federais que tentavam a reeleição, dez ficaram sem mandato eletivo a partir de 2019. Além de Rossoni e Takayama, Alfredo Kaefer (PP), Assis do Couto (PDT), Edmar Arruda (PSD), Evandro Roman (PSD), Leopoldo Meyer (PSB), Luiz Carlos Hauly (PSDB), Osmar Bertoldi (DEM) e Osmar Serraglio (PP).
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF