O fim do financiamento privado de campanha eleitoral, e a criação de um “fundão público” para os partidos políticos, têm deixado políticos do PMDB do Paraná preocupados com o pleito de outubro de 2018. A tensão, admite um grupo, está no “fator Requião”.
Com a estreia do “fundão público” no próximo ano, caberá aos presidentes das legendas fazer a distribuição do dinheiro entre seus candidatos. E, embora às turras com o PMDB de Brasília, Roberto Requião tem se segurado no comando da legenda no Paraná, o que complica a vida de uma ala de peemedebistas que não consegue travar qualquer diálogo com o senador.
Dos quatro deputados federais do PMDB do Paraná, dois já revelaram à Gazeta do Povo que, embora candidatos à reeleição em 2018, temem não ter dinheiro para as suas campanhas eleitorais: Sérgio Souza e Osmar Serraglio. Além deles, o ex-vice-governador do Paraná Orlando Pessuti, também pré-candidato no próximo pleito, já estuda um “plano B” caso Requião permaneça na presidência do PMDB local. A ideia, admite Pessuti, é migrar para outra sigla. O ex-vice-governador do Paraná está há mais de 50 anos no MDB/PMDB.
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