Sumido há anos dos holofotes, o advogado Roberto Bertholdo voltou à cena, desta vez como testemunha arrolada pelo deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) na Ação Penal 996, um dos processos da Operação Lava Jato mais avançados no Supremo Tribunal Federal (STF). Meurer é acusado pela Procuradoria Geral da República (PGR) de receber dinheiro do “Petrolão”, através da atuação do ex-deputado federal José Janene, morto em 2010, e do doleiro Alberto Youssef, delator na Lava Jato. Meurer nega.
Como ex-advogado de Janene, e de outras dezenas de políticos, Bertholdo prestou depoimento no STF em 5 de julho de 2017. Até aqui, contudo, o conteúdo dos relatos permanecia inédito na imprensa. Durante a audiência (assista a trecho logo abaixo), além de reiterar a tese da defesa de Meurer – na qual o parlamentar não é considerado uma pessoa rica e até costuma pedir dinheiro emprestado a colegas –, Roberto Bertholdo ainda disse que Janene contava possuir um “contêiner com dinheiro enterrado em uma fazenda”.
Curiosamente, entre os casos rumorosos nos quais Bertholdo já esteve envolvido, está a condenação, quase dez anos atrás, por interceptação telefônica ilegal do juiz federal Sergio Moro, hoje o conhecido magistrado à frente dos processos da Lava Jato no primeiro grau.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF