O plenário do Senado aprovou no final da tarde desta quarta-feira (7) o projeto de lei 27/2016, que reajusta o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), teto de todo o funcionalismo público. A proposta eleva os subsídios mensais em 16,38% — dos atuais R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil.
O texto, que agora segue para sanção ou veto do Executivo, recebeu o apoio de 41 senadores; 16 votaram contra; e ainda houve uma abstenção, do emedebista José Maranhão (PB).
Dos três senadores do Paraná, apenas Roberto Requião (MDB) participou da votação, registrando voto contrário ao projeto de lei. Na tribuna, Requião criticou a falta de transparência em torno dos salários dos magistrados do País.
Gleisi Hoffmann (PT) já havia publicamente criticado o reajuste. Ponderou que não há como justificar à sociedade a votação de um aumento do tipo, diante de “13 milhões de desempregados”. No plenário, se atrasou para o momento da votação, mas depois foi ao microfone para registrar sua posição, contrária ao aumento.
O terceiro senador do Paraná, Alvaro Dias (PODE), não participou da votação. Está de licença e deve retornar aos trabalhos apenas na segunda-feira (12).
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