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Contrários ao fundão eleitoral em 2017, paranaenses não abrem mão do dinheiro na campanha

Deputados federais se reúnem no plenário para votar criação do fundão eleitoral. Foto: Luis Macedo/Arquivo Câmara dos Deputados (Foto: )

Em 4 de outubro de 2017, a Câmara dos Deputados confirmava a criação do Fundo Especial de Financiamento da Campanha (FEFC), o conhecido “fundão eleitoral”, para as eleições de 2018. Naquela data, dos 30 deputados federais da bancada do Paraná, 27 participaram da votação – e 17 registraram posição contrária ao fundão eleitoral. A despeito disso, a grande maioria entre os 17 não abriu mão do dinheiro na campanha eleitoral em andamento. O deputado federal Alex Canziani (PTB), que disputa uma vaga no Senado, votou contra a criação do fundão eleitoral no ano passado. Mas, até aqui, o candidato já recebeu R$ 1.150.000,00 do FEFC.

Outros 14 deputados federais do Paraná, todos pré-candidatos à reeleição, também votaram contra a criação do FEFC e, mesmo assim, também já registraram ter recebido dinheiro dele. São eles: Alfredo Kaefer (PP), que já recebeu R$ 1.027.550,00 do fundão eleitoral; Aliel Machado (PSB), R$ 1,3 milhão; Christiane Yared (PR), R$ 2,4 milhões; Diego Garcia (PODE), R$ 500 mil; Giacobo (PR), R$ 2 milhões; Leandre (PV), R$ 1,1 milhão; Leopoldo Meyer (PSB), R$ 1,3 milhão; Hauly (PSDB), R$ 500 mil; Luiz Nishimori (PR), R$ 2 milhões; Rubens Bueno (PPS), R$ 1.168.128,11; Sandro Alex (PSD), R$ 1.050.000,00; Sérgio Souza (MDB), R$ 1,5 milhão; Takayama (PSC), R$ 1 milhão; Toninho Wandscheer (PROS), R$ 15 mil.

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O fundão eleitoral foi abastecido com R$ 1,7 bilhão – recursos públicos – para distribuir entre os partidos políticos. A partir daí, cada legenda estabelece seus critérios de divisão do dinheiro.

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