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Coordenador da bancada do Paraná vota contra convocação de Geddel

Reunião da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, nesta quarta-feira (23) (Foto: )
Reunião da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, nesta quarta-feira (23)

Reunião da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, nesta quarta-feira (23)

O deputado federal Toninho Wandscheer (ex-petista e hoje filiado ao PROS), coordenador da bancada do Paraná em Brasília, ajudou hoje (23) a derrubar um pedido de convocação de Geddel Vieira Lima, à frente da Secretaria de Governo de Michel Temer. O requerimento de convocação, apresentado pelo deputado federal Jorge Solla (PT-BA), foi rejeitado por 17 votos contra 3, dentro da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, da Câmara dos Deputados.

A oposição entende que Geddel praticou crime de tráfico de influência, advocacia administrativa e abuso de poder, em episódio revelado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, e buscava a presença do ministro na comissão para “esclarecimentos”. Mas, além de Solla, votaram a favor da convocação apenas os petistas Adelmo Leão (MG) e Paulão (AL).

Além de Wandscheer, o único paranaense a participar da votação, os seguintes parlamentares também se posicionaram contra a convocação de Geddel: Darcísio Perondi (PMDB-RS), Valtenir Pereira (PMDB-MS), Hugo Motta (PMDB-PB), Cacá Leão (PP-BA), Efraim Filho (DEM-PB), Aníbal Gomes (PMDB-CE), Nílton Capixaba (PTB-RO), Wladimir Costa (SD-PA), Luiz Cláudio (PR-RO), Wellington Roberto (PR-PB), Lindomar Garçon (PRB-RO), Marcos Reategui (PSD-AP), Izalci Lucas (PSDB-DF), Vanderlei Macris (PSDB-SP), Alberto Filho (PMDB-MA) e Uldurico Junior (PV-BA).

O líder do governo Temer na Câmara dos Deputados, André Moura (PSC-SE), não é titular do colegiado, mas participou excepcionalmente da reunião. O parlamentar do PSC acabou sendo o responsável por orientar a votação da base aliada. “Quero que me digam qual foi o crime praticado pelo ministro Geddel que até agora não consegui enxergar”, disse ele.

Na semana passada, Marcelo Calero, então ministro da Cultura, pediu demissão no cargo e acusou Geddel de pressioná-lo para que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Cultural (Iphan) produzisse um parecer técnico para liberar a construção de um empreendimento imobiliário em Salvador. Geddel comprou um apartamento na obra.

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